Crédito: Sérgio Silva. As “Jornadas de Junho” de 2013 tiveram início com os atos contra o aumento da passagem do transporte público. Após as primeiras manifestações, agregando pautas difusas, os protestos ocorreram em mais de 500 cidades do país às vésperas do ano eleitoral de 2014 e em meio ao terceiro mandato do PT na Presidência da República. Esse movimento foi então capitaneado pela direita que nele imprimiu um visceral antipetismo, utilizado para a desestabilização do governo Dilma Rousseff. São Paulo/SP, 13/06/2013.
Crédito: Reprodução (site da FBP). Após a vitória de Dilma Rousseff nas eleições de 2014, sucessivos ataques foram desferidos contra sua legítima reeleição e contra a democracia. Como reação, as esquerdas brasileiras se organizaram, e, a partir do vínculo com o movimento sindical, movimentos populares e organizações não-governamentais criaram a Frente Brasil Popular (FBP) em 2015. A FBP denunciou o golpe jurídico-parlamentar em andamento e mobilizou setores da sociedade para defender a democracia e o governo Dilma. Nos anos subsequentes, a FBP participou ativamente da mobilização contra Temer e as propostas de reforma trabalhista e previdenciária de seu governo, como também das campanhas “Lula Livre” e pela candidatura de Fernando Haddad (PT), nas eleições de 2018.
Crédito: Reprodução. A Frente Povo Sem Medo (FPSM) foi criada em 2015 como uma articulação que envolvia principalmente movimentos sociais e sindicatos. Com críticas às políticas de austeridade e a retirada de direitos sociais, defendia pautas como o direito à moradia e à cidade. Com o avanço do golpe em 2016, a FPSM passou a convocar atos em conjuntos com a FBP, com o mote “Não vai ter golpe”. Nos anos seguintes, dedicou-se às mobilizações contrárias às políticas econômicas e o #ForaTemer. Durante o governo Bolsonaro, as duas frentes se aproximaram em um esforço conjunto de defesa da democracia.
Crédito: Antonio Cruz/Agência Brasil. Em 17 de dezembro de 2015, intelectuais e artistas entregaram à Presidenta Dilma Rousseff e ao então presidente do Senado e do Congresso, Renan Calheiros (PMDB-AL), a Carta ao Brasil, assinada por mais de 2 mil pessoas, além de outros manifestos em defesa de seu mandato e da manutenção do Estado Democrático de Direito.
Crédito: Lula Marques/Agência PT. Manifestações a favor do governo Dilma Rousseff e contra o golpe que aconteceria naquele ano de 2016.Brasília/DF, 18/03/2016.
Crédito: Lula Marques/Agência PT.Presidenta, Dilma durante Encontro com Mulheres em Defesa da Democracia. Palácio do Planalto.Brasília/DF, 07/04/2016.
Crédito: Fernando Frazão/Agência Brasil. Protesto do dia 24/10/2016 nas ruas do centro do Rio de Janeiro/RJ contra a votação da PEC 241, também conhecida como a “PEC do fim do mundo”, que propunha limitar os gastos públicos do governo federal nas áreas de saúde e educação por cerca de 20 anos. Com o golpe jurídico-parlamentar de 2016, uma série de reformas retirou direitos básicos conquistados durante os governos petistas, impondo aos mais vulneráveis uma condição cada vez mais precária. Contrárias a essas medidas, diversas manifestações foram realizadas nesse período com intuito de reverter a precarização imposta pelo projeto neoliberal.
Crédito: Rovena Rosa/Agência Brasil. Ato “Fora Temer” realizado na Avenida Paulista, em São Paulo/SP no dia 29/08/2016, em defesa da democracia e pela saída imediata de Michel Temer do governo.
Crédito: Ricardo Stuckert. Em 2017 Lula retoma as Caravanas da Cidadania, realizadas nos anos 1990, e inicia nova viagem pelo país para ver e ouvir das próprias pessoas o impacto dos retrocessos promovidos após o golpe contra a presidenta Dilma. A "Caravana Lula pelo Brasil" começou pelo Nordeste (17/08 a 05/09) e percorreu várias cidades de todas as regiões do país. Acima, a visita de Lula ao acampamento Valdir Macedo, do MST, em Jandaíra/BA, 20/08/2017.
Crédito: Ricardo Stuckert. Lula sendo carregado nos braços do povo, no Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, momentos antes de ser preso. Ele ficou preso injustamente por 580 dias em Curitiba, na Superintendência da Polícia Federal do Paraná. São Bernardo do Campo/SP, 07/04/2018.
Crédito: Reprodução. Durante as eleições de 2018, em repúdio às declarações misóginas e antidemocráticas do então candidato Jair Bolsonaro, mulheres do país inteiro organizaram por meio das redes sociais o movimento #EleNão. Duas grandes manifestações aconteceram em 29 de setembro e 20 de outubro de 2018.
Crédito: Denise Veiga, Museu virtual da Lava Jato. Cerca de mil manifestantes acamparam próximos à Superintendência da Polícia Federal do Paraná, no bairro de Santa Cândida, em Curitiba. Vindos de todos os cantos do país, em esquema de revezamento, fizeram companhia à Lula denunciando diariamente a injusta prisão do ex-presidente. Da prisão, durante 580 dias, Lula escutou as saudações dos militantes acampados em frente à Polícia Federal de Curitiba – “Bom dia, presidente!”, “Boa tarde, presidente!”, “Boa noite presidente” – e dali extraiu a força necessária para enfrentar a brutal perseguição política. Acima, o registro dos militantes em 25 de dezembro de 2018, um Natal em plena luta. Curitiba/PR, 25/12/2018.
Crédito: Autoria desconhecida. Manifestações em apoio ao presidente Lula foram realizadas no Brasil e no mundo durante os meses em que Lula esteve preso. As cidades que mais realizaram atividades por “Lula Livre” foram Berlim (Alemanha), Londres (Inglaterra) e Paris (França). A foto acima se refere ao ato realizado no ano de 2018 em Berlim .
Crédito: Autoria desconhecida. Manifestações em apoio ao presidente Lula foram realizadas no Brasil e no mundo durante os meses em que Lula esteve preso. As cidades que mais realizaram atividades por “Lula Livre” foram Berlim (Alemanha), Londres (Inglaterra) e Paris (França). A foto acima se refere ao ato realizado no ano de 2018 em Londres.
Crédito: Ricardo Stuckert. Os festivais Lula Livre foram realizados durante o período em que Lula esteve preso injustamente, reunindo músicos e artistas de todos os cantos do país. Realizados em cidades como Recife/PE, Rio de Janeiro/RJ e São Paulo/SP, esses festivais conseguiram atingir milhares de pessoas como forma de alertar a população sobre as arbitrariedades da Operação Lava-Jato, além de demonstrar apoio à Lula. Foto da edição realizada nos Arcos da Lapa, no centro do Rio de Janeiro/RJ, em 28/07/2018.
Crédito: Autoria Desconhecida. O movimento das bordadeiras pela democracia foi reorganizado por volta de 2017, em meio às manifestações em defesa do mandato da Presidenta Dilma e do processo de desmonte do Estado brasileiro. Os bordados produzidos por coletivos de mulheres de diferentes regiões do país abordaram questões políticas e sociais na ordem do dia, como o golpe de 2016, as caravanas de Lula, as arbitrariedades da Operação Lava-Jato e a condenação imparcial de Lula pelo ex-juiz Sérgio Moro, a reforma da previdência, o governo Bolsonaro e a pandemia, entre outros. O bordado é do coletivo “Linhas do Horizonte”, representando a luta de várias organizações de esquerda do país. Belo Horizonte/MG, 2017.
Autoria desconhecida. O Bordado diz respeito à desrespeitosa fala do ex-presidente Jair Bolsonaro sobre as vítimas fatais da Covid-19, no começo da pandemia. São Paulo/SP, 2020
Crédito: Fernando Frazão/Agência Brasil. Ato em homenagem à vereadora Marielle Franco na Cinelândia, centro do Rio de Janeiro, por ocasião dos seis meses de seu brutal assassinato. Socióloga e ativista, Marielle foi eleita em 2016 pelo Partido Socialismo e Liberdade (PSOL), se tornou uma das principais vozes em defesa dos direitos humanos no Rio de Janeiro. Ela e seu motorista, Anderson Pedro Mathias Gomes, foram assassinados a tiros, em 14 de março de 2018. Desde então, a pergunta se impõe: "Quem mandou matar Marielle?". Rio de Janeiro/RJ, 14/10/2018.
Crédito: Reprodução. Retrato do mestre de capoeira Romualdo Rosário da Costa, conhecido como Moa do Katendê. Ativista pela cultura, Moa foi assassinado, aos 63 anos, em um bar na região onde nasceu e viveu em Salvador/BA, após uma discussão política. Na ocasião, o mestre declarou seu voto ao então candidato à presidência da República pelo PT, Fernando Haddad, durante as eleições de 2018, afirmação que serviu de estopim para o crime brutal. De lá para cá, a violência política é cada vez mais presente nas relações sociais e cotidianas no país.
Crédito: Reprodução. O grupo Prerrogativas, criado em 2015, é composto em sua grande maioria por advogados, juristas, professores. O grupo ganhou destaque pelas críticas às arbitrariedades da Operação Lava-Jato e do ex-juiz federal Sérgio Moro, denunciando e combatendo o lawfare praticado no país.
Crédito: Site Oficial Lula. Cartas endereçadas a Lula enquanto esteve arbitrariamente preso na Superintendência da Polícia Federal de Curitiba, entre 07 de abril de 2018 e 08 de novembro de 2019. Posteriormente, parte dessas cartas seriam reunidas e publicadas no livro “Querido Lula: Cartas a um presidente na prisão”, pela editora Boitempo.
Crédito: Site Oficial Lula. Cartas endereçadas a Lula enquanto esteve arbitrariamente preso na Superintendência da Polícia Federal de Curitiba, entre 07 de abril de 2018 e 08 de novembro de 2019. Posteriormente, parte dessas cartas seriam reunidas e publicadas no livro “Querido Lula: Cartas a um presidente na prisão”, pela editora Boitempo.
Crédito: Site Oficial Lula. Cartas endereçadas a Lula enquanto esteve arbitrariamente preso na Superintendência da Polícia Federal de Curitiba, entre 07 de abril de 2018 e 08 de novembro de 2019. Posteriormente, parte dessas cartas seriam reunidas e publicadas no livro “Querido Lula: Cartas a um presidente na prisão”, pela editora Boitempo.
Crédito: Ricardo Stuckert. Lula é recebido nos braços do povo um dia após os 580 dias da arbitrária prisão a qual foi submetido na Superintendência da Polícia Federal no Paraná. São Bernardo do Campo/SP, 09 novembro de 2019.
Crédito: Reprodução. O Comitê Popular de Luta foi criado pelo PT no aniversário de 42 anos, em 10 de fevereiro de 2022, com o intuito de contribuir com a defesa e o aprofundamento da Democracia no Brasil, por meio da organização da sociedade.
Crédito: Elineudo Meira/Fotos Públicas. O Brasil retornou ao Mapa da Fome das Nações Unidas (ONU) em junho de 2022, fruto do desmonte do Estado brasileiro e da precarização das políticas públicas implementadas a partir da segunda metade da década de 2010. De acordo com a ONU, o porcentual de brasileiros que não sabem quando farão a próxima refeição está acima da média global. Em reação, uma série de manifestações foram realizadas por organizações sociais e partidárias de esquerda ao longo de 2022, denunciando a questão da fome no país, arrecadando e distribuindo alimentos para mitigar essa tragédia. São Paulo/SP, [2022]. Das “Jornadas de Junho” de 2013 ao “Não Vai Ter Golpe!” em 2016. Do “Fora Temer” ao “Lula Livre”. Do “Ele não” ao “Fora Bolsonaro”, em meio aos ataques contra o Estado Democrático de Direito, e a partir do vínculo com os movimentos e organizações sociais, as esquerdas se mantiveram mobilizadas em torno de grandes frentes da luta social e da resistência política, como a Frente Brasil Popular (FBP) e a Frente Povo Sem Medo (FPSM). Nas ruas, sob lema “ninguém solta a mão de ninguém”, as pessoas se manifestaram contra a PEC do Teto de Gastos, em repúdio ao assassinato de Marielle Franco, contra a demora na compra das vacinas, contra a carestia e a volta do país ao Mapa da Fome. O “Lula Livre” ganhou as ruas do país e angariou apoio em todo o mundo, enquanto a Vigília em Curtiba, de manhã, de tarde e à noite, não deixou Lula sequer um dia sozinho.
O desmonte em dados:

Confira o relatório do Gabinete da Transição
dezembro de 2022
Confira levantamento do PT sobre o desmonte
nos cinco primeiros anos de golpe.
A solidariedade
Ato-lançamento de Querido Lula: cartas a um presidente na prisão (Boitempo, 2022), no Teatro TUCA, em 31 de maio de 2022. O livro traz as correspondências de brasileiros de todo o país e também do exterior.
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