Após 2016, inúmeros direitos foram violados em um período curto da história brasileira. No cenário de perseguição a Lula, que se materializou no indeferimento de sua candidatura a Presidente da República pelo Tribunal Superior Eleitoral, e os inúmeros casos de violência incentivados pelo discurso de ódio, surgiu a Coligação “O Povo Feliz de Novo” (PT, PCdoB e PROS) que apresentou a candidatura de Fernando Haddad à Presidência e a de Manuela D´Ávila à vice. Em seu plano de governo, eles propunham a refundação democrática do país para se recuperar a soberania nacional e popular; e um projeto nacional de desenvolvimento capaz de enfrentar a crise social e econômica que massacrava a população.
Os compromissos desse Plano de Governo “podem ser sintetizados na imagem de um brasileiro com um livro numa mão e uma carteira de trabalho na outra. Este documento, construído a milhares de mãos, é portador do compromisso dessa candidatura com a melhoria da vida de milhões de brasileiros e brasileiras. Este Plano de Governo de Fernando Haddad e Manuela D’Ávila propõe uma verdadeira refundação democrática do Brasil para recuperar a soberania nacional e popular, atingidas duramente a partir do golpe de 2016. Defendemos também um projeto nacional de desenvolvimento que enfrente a crise social e econômica que massacra nosso povo e um novo período histórico de afirmação de direitos dos trabalhadores das cidades, dos campos e das florestas, das mulheres, das juventudes, de negros, negras, indígenas, LGBTIs, espalhados pelas várias regiões desse país tão rico em diversidade”.
Trecho do Programa de Governo de 2018
Jingle da pré-campanha de Lula em 2018, posteriormente adaptado à campanha de Fernando Haddad. Créditos: Equipe Urissanê Comunicação.
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A PARTICIPAÇÃO DO PT NAS ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS A PARTIR DA REDEMOCRATIZAÇÃO