Líderes do mundo inteiro acompanharam e rechaçaram com veemência os ataques terroristas e golpistas realizados por apoiadores de Jair Bolsonaro ao Congresso Nacional, Palácio do Planalto e Supremo Tribunal Federal no domingo.

Ainda no domingo, presidentes de países vizinhos se manifestaram. O argentino Alberto Fernández expressou “repúdio” ao que ocorreu em Brasília e declarou “apoio incondicional a Lula diante dessa tentativa de golpe de Estado”.

O presidente do Chile, Gabriel Boric, também não demorou a se manifestar. “O governo do Brasil conta com todo o nosso apoio frente a este covarde e vil ataque à democracia”, escreveu nas redes sociais.

Já o presidente do México, Andrés Manuel López Obrador, chamou de “reprovável e antidemocrática a tentativa golpista dos conservadores do Brasil, incitados pela cúpula do poder oligárquico, seus porta-vozes e fanáticos”. E completou: “Lula não está só, conta com o apoio das forças progressistas de seu país, do México, do continente americano e do mundo”.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, também rechaçou o terrorismo bolsonarista: “Eu condeno o ataque contra a democracia e contra a transferência de poder pacífica no Brasil. As instituições democráticas brasileiras têm todo nosso apoio e a vontade dos brasileiros não pode ser minada. Estou ansioso para continuar trabalhando com Lula”.

O apoio a Lula veio também de líderes europeus. O presidente da França, Emmanuel Macron, se manifestou: “A vontade do povo brasileiro e as instituições democráticas devem ser respeitadas! O Presidente Lula pode contar com o apoio incondicional da França”.

O primeiro-ministro da Alemanha, Olaf Scholz, condenou: “Os ataques violentos às instituições democráticas são um ataque à democracia que não pode ser tolerado. Estamos do lado do presidente Lula e do brasileiros”.

Pedro Sanchez, primeiro-ministro da Espanha, também mostrou solidariedade. “Todo meu apoio ao presidente Lula e às instituições. Condenamos veementemente o assalto ao Congresso e pedimos o retorno imediato à normalidade democrática”.

O governo da Rússia se manifestou por meio de Dmitri Peskov, porta-voz do presidente Vladimir Putin. “Condenamos da maneira mais firme as ações dos instigadores de distúrbios e apoiamos plenamente o presidente brasileiro Lula da Silva.”

A China se pronunciou por meio do ministro de Relações Exteriores Wang Wenbin, declarando apoio às medidas tomadas pelo governo brasileiro para “restaurar a ordem e a estabilidade”. “Acreditamos que sob a liderança do presidente Lula, o Brasil manterá a estabilidade nacional e a harmonia social”, disse Wang. •

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