O método participativo do Partido dos Trabalhadores está na base do seu diferencial militante, do engajamento superior de seus filiados e filiadas, reconhecido até mesmo pelos seus mais ferrenhos adversários.

A diversidade de personagens e ideias, a unidade em torno dos ideais do socialismo democrático e a luta pela radicalização da democracia política, econômica e social, constituem sua marca, desde seu nascimento.  
“(…) sem dúvida, a maior contribuição que o PT deu ao avanço da democracia foi a de haver-se constituído dessa forma, em espaço de expressão para milhares de mulheres e homens, da cidade e do campo, reduzidos pela exploração econômica e a manipulação política à condição de subcidadãos. Por meio do PT, trabalhadores excluídos e discriminados passaram a agir na esfera pública, apropriando-se da política e intervindo em seu próprio nome, disputando o poder e as decisões do Estado (…).” 

Manifesto de lançamento do II Congresso, em 1999
Voltado à disputa institucional e à ação junto aos movimentos sociais, o Partido surge com força eleitoral aliada a uma capacidade ímpar de organização social.  

O PT organiza-se em todo o território nacional; também cria espaços em sua organização interna para incorporar a diversidade da ação da militância petista, com espaço de formação e elaboração de políticas para o enfrentamento e o avanço de diferentes demandas e agendas de ampliação e/ou construção da cidadania. 

A democracia interna e a ausência de uma doutrina oficial – seu caráter pluralista e laico – fazem do PT uma experiência inovadora, reconhecida inclusive internacionalmente. 
Em 1990, as tendências internas foram regulamentadas pelo Diretório Nacional, que mais tarde decidiu sobre a proporcionalidade da representação das chapas na composição dos diretórios. 

A partir do XII Encontro Nacional do PT, em Recife (dezembro de 2001), o partido renovou o método de escolha das suas direções, com o estabelecimento do PED – Processo de Eleições Diretas. No PT o voto é direto e secreto, para todos os níveis da estrutura partidária. 

Na reforma estatutária, em setembro de 2011, radicalizou sua democracia interna, instituindo a paridade de gênero e cotas de juventude e etnia nas direções partidárias em todos os níveis. 
O PT atualmente está organizado em todos os estados e no Distrito Federal, alcançando 3.708 municípios, o que equivale a 67% do território nacional.

Além da Juventude do PT, estão constituídas 7 Secretarias Setoriais com assento na Comissão Executiva Estadual (Agrária, Combate ao Racismo, Cultura, LGBT, Meio Ambiente e Desenvolvimento, Mulheres e Sindical) e 17 Coordenações Setoriais vinculadas à Secretaria Nacional de Movimentos Populares e Política Setorial (Assuntos indígenas, C&T E TI, Comunitário, Direitos Animais, Direitos Humanos, Economia Solidária, Educação, Energia e Recursos Minerais, Esporte e Lazer, Interreligioso, Moradia, Pessoa Idosa, Pessoas com Deficiência, Saúde, Segurança Alimentar, Segurança Pública e Transportes).

Atualmente, possui 422 Secretarias e Coordenações Setoriais Estaduais e 9.529 dirigentes setoriais.

O PT é outra história. É a história dos outros.

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