Maior sistema de saúde universal do mundo, ameaçado pelo neoliberalismo desde o Golpe de 2016, o SUS está sendo reerguido no processo de reconstrução liderado pelo presidente Lula

Em menos de 90 dias de governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o povo brasileiro já pode comemorar avanços em várias áreas. No campo da saúde, por exemplo, a diferença é da água para o vinho em relação ao governo anterior.

Nos próximos dias, haverá anúncio de novo programa cujo nome ainda não foi definido mas vem sendo chamado de “Mais Saúde para os Brasileiros”. A ação será uma versão ampliada do vitorioso Mais Médicos, lançado em 2013 no governo Dilma Rousseff.

A nova  versão, neste terceiro mandato de Lula, incluirá também a especialização dos profissionais da saúde e incentivos de permanência nos municípios. O novo programa atenderá as regiões mais distantes dos centros urbanos, nos moldes do Mais Médicos.

Mudanças significativas para que o povo tenha mais qualidade no serviço de saúde pública, um dos principais compromissos de campanha de Lula. A novidade é a incorporação de outras categorias profissionais, como cirurgião-dentista, enfermeiros e assistentes sociais, que irão compor equipes de saúde, com um ganho quantitativo e qualitativo. 

A prioridade será para médicos brasileiros, inclusive com a validação dos diplomas daqueles que se formaram no exterior, uma das principais reivindicações da categoria, e incentivos aos recém-formados.

Esses temas foram tratados durante a semana pela ministra da Saúde, Nísia Trindade, com a bancada da saúde da Federação Brasil da Esperança, formada por PT, PCdoB e PV.

Haverá incentivos para que médicos recém-formados atuem nas regiões mais carentes de profissionais. O objetivo é capacitar ainda mais a assistência básica, e garantir, adicionalmente, oferta de médicos ao nível que existia antes da chegada do governo anterior, que destruiu políticas públicas em distintas áreas, em especial a de saúde.

A iniciativa vem no bojo de um conjunto de ações na área de saúde, que inclui, por exemplo, a liberação de R$ 600 milhões para a realização de cirurgias eletivas e outros procedimentos paralisados na rede pública por incompetência do governo passado.

As campanhas de vacinação voltaram, depois do negacionismo do último governo que, totalmente despreparado, provocou a morte de 690 mil pessoas durante a epidemia de Covid-19.

O Ministério da Saúde vai aumentar em 51,5% o número de médicos nos Distritos Sanitários Especiais de Saúde Indígena (Dsei), área abandonada desde 2019.

Reforçar o SUS é reforçar a democracia, garantindo ao povo, num país marcado por injustiças e mazelas sociais históricas, o direito à saúde.  Recuperar o papel do Ministério da Saúde, como Lula vem fazendo, com a ministra Nísia Trindade, é recuperar a autoestima do povo brasileiro e mostrar a importância do Estado para a concretização do bem-estar coletivo.

Nosso sistema público de saúde, conquista histórica dos constituintes de 1988, foi consolidado por meio de lutas de toda a sociedade, com movimentos sociais, populares e sindicais, entidades profissionais e partidos políticos, como o PT.

Agora, o maior sistema universal de saúde do mundo, ameaçado pelo neoliberalismo desde o Golpe de 2016, está sendo reerguido, no processo de reconstrução nacional liderado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. •

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