A CONJUNTURA E A CAMPANHA

GERRA IDEOLÓGICA

Como em 1989, é provável que, em certo momento da disputa, o combate à candidatura Lula passe a ser feito basicamente através de manipulações grosseiras (como a gravação com Miriam Cordeiro ou o seqüestro de Abílio Diniz), além da mais extremada guerra ideológica. O discurso da direita, nesse caso, não será inovador: comunismo, religião, família, drogas, aborto, propriedade, violência, homossexualismo, assumirão a dianteira na argumentação dirigida contra nós, em um possível contexto de histeria conservadora diante da iminente vitória popular.

Não há como impedir esse tipo de degeneração. Por isso, é necessário que desde o primeiro momento já abordemos, em nossa propaganda, cada um desses tópicos, apresentando nossa verdadeira opinião sobre os temas e antecipando – como vacina – por onde virão as deturpações e calúnias dos adversários. Sendo assim, não podemos evitar a defesa de nossa concepção de socialismo, mesmo não sendo o mote da campanha, nem a questão fundamental em disputa. Se não o fizermos, a direita tentará nos atribuir uma concepção falsa, que usará contra nós. [p. 20]

Acesse aqui o dossiê completo do IX Encontro Nacional do Partido dos Trabalhadores em nossa base de dados.

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