No dia 08/05, o Supremo Tribunal Federal derruba as normas sanitárias que proíbem de doar sangue homens que tiveram relações sexuais com outros homens nos 12 meses anteriores.

No contexto da epidemia de aids, na década de 1980, o Brasil proibiu em 1993 os homossexuais de doarem sangue. A restrição, também adotada em outros países, visava a controlar a transmissão do HIV por meio de transfusões.

Em 2002, o veto foi flexibilizado pela Anvisa, passando a autorizar a doação desde que a relação sexual do doador com outro homem tivesse ocorrido há pelo menos 12 meses.

À medida em que o comportamento e a transmissão do vírus passaram a ser melhor compreendidos, a proibição passou a ser entendida como discriminatória por associar a orientação sexual a um comportamento de risco.

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