“Nas primeiras semanas após o golpe, haviam sido instaurados 763 IPMS: em um ano de atividade, 10 mil réus e 40 mil testemunhas foram submetidos a inquéritos que revelavam completo desprezo pelas regras de justiça” (Schwarcz, Starling, 2018: 457).

Com a instauração dos IPMs, vários intelectuais foram expulsos, presos e aposentados compulsoriamente. O professor João Batista Villanova Artigas, por exemplo, fundador da FAU-USP, foi indiciado e preso diante de professores, alunos e funcionários. Em 11 de setembro, seria a vez de Florestan Fernandes, preso após criticar o IPM sobre “subversão” instaurado na USP. Ele seria libertado no dia 14, após protestos de intelectuais no país e no exterior. Em abril de 1969, como tantos outros, eles seriam aposentados compulsoriamente da USP.

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