Considerando a saúde como fruto das sociabilidade, da afetividade, da subjetividade, da organização da vida cotidiana, da cultura, do lazer, das relações com o território e com o meio ambiente, propõe um novo modelo de organização, tomando por eixo três diretrizes: 1) a) clínica ampliada, o conceito de quem faz a clínica: todos os trabalhadores e não só os médicos, organizados em equipe, permitindo a soma de saberes para um cuidado mais eficaz; b) o conceito do objeto da clínica: não mais a doença ou o corpo doente, mas o sujeito ainda sadio, em risco de adoecer ou já doente; c) o conceito dos meios: não só a consulta individual, mas as ações de prevenção, de promoções de saúde, de educação em saúde, a visita domiciliar, etc; d) o conceito de integralidade: não é a consulta que deve ser integral, mas o cuidado ao longo do tempo; 2) saúde coletiva: além das ações individuais, é de responsabilidade dos profissionais de saúde ações que intervenham nas condições do território, do meio ambiente e sobre as condições deletérias de vida; 3) a gestão colegiada: para dar conta de tal complexidade das atividades e ações, faz-se necessários um ambiente dse participação democrática, onde usuários, gerentes e trabalhadores, em processo de co-gestão, possam criar espaços deliberativos, onde os problemas possam ser resolvidos de maneira critiva e responsável. Programa criado durante a gestão de Antonio da Costa Santos (2001-2004).

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