Quaest: 74% do que foi compartilhado nas redes relacionava o resgate dos brasileiros ao governo Lula.

Quaest mostra que tentativa de Bolsonaro de explorar retorno de brasileiros falhou 

A tentativa feita pelo ex-presidente Jair Bolsonaro de explorar o drama dos brasileiros que tentavam deixar a Faixa de Gaza naufragou vergonhosamente, mostra levantamento do Instituto Quaest. O grupo deixou o Egito rumo ao Brasil nesta segunda-feira (13).

Na semana passada, o ex-capitão teve coragem de afirmar que a autorização para que o grupo de brasileiros e familiares próximos deixasse a zona de conflito era resultado de ações suas. A análise da Quaest mostra que apenas seus desavisados seguidores acreditaram na mentira.

O instituto analisou tudo o que foi dito na internet sobre o assunto entre as 15h de quinta (9) e as 15h de sexta (10). Resultado: 74% do que foi compartilhado nas redes relacionava o resgate dos brasileiros ao governo Lula. 

“(Após as declarações de Bolsonaro) Cresceram as manifestações nas redes em favor do ex-presidente. Mas nada que significasse uma virada de cenário. (…) Bolsonaro até conseguiu convocar seus soldados digitais para a guerra, mas não conseguiu furar a bolha”, resumiu o diretor da Quaest, Felipe Nunes, na rede social X, o antigo Twitter. 

Não poderia ser diferente. O Brasil inteiro pode testemunhar o esforço do governo, que agiu com rapidez para proteger os cidadãos brasileiros que se encontravam em Gaza, em Israel e na Cisjordânia desde o início da guerra entre Israel e o Hamas.

O primeiro voo para trazer brasileiros de volta ao país ocorreu em 11 de outubro, apenas três dias depois do início do confronto. Desde então, outros nove voos foram realizados, incluindo aquele para trazer o grupo de Gaza.

Desde então, o governo Lula resgatou 1.477 pessoas e 53 pets, numa operação que envolve cerca de 150 militares e 37 profissionais de saúde e serviu mas 3 mil refeições em 315 horas de voo sobre 16 países, além do recente êxito do retorno dos brasileiros ao país depois de tantas horas dramáticas de guerra e espera.