Em Santo Amaro, na Bahia, Lula entrega casas e anuncia a retomada do programa de habitação popular para famílias de baixa renda. A ideia é contratar 2 milhões de moradias

Diante da crise habitacional, o governo Lula retomou um dos mais bem-sucedidos programas de moradia popular: o Minha Casa Minha Vida está de volta. Na terça-feira, 14, Lula anunciou a retomada do maior programa de habitação do país, criado em 2009, com a entrega de 2.745 unidades em nove cidades brasileiras, localizadas na Bahia, Goiás, Minas Gerais, Paraíba, Pernambuco e Paraná.

Em visita à cidade de Santo Amaro (BA), Lula entregouas chaves da casa própria a 604 famílias. As casas entregues em Santo Amaro estavam paralisadas desde 2016, quando a então presidenta Dilma Rousseff foi retirada do poder por meio do impeachment sem crime de responsabilidade. Naquela ocasião, as obras estavam com 96% de seu cronograma concluído. Lula  retomou a construção e finalizou as obras em 45 dias de governo.

“A minha vinda aqui é um sinal. A roda gigante deste país começa a girar a partir de hoje. Eu vim aqui provar que é possível a gente construir um outro país”, disse Lula, ao lado do governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (BA), e do ministro das Cidades, Jader Filho. “Eu vim aqui para dizer a vocês que o povo brasileiro vai voltar a tomar café, a almoçar, a jantar, a morar, a estudar, a trabalhar, a ter acesso a todas as coisas que todo mundo precisa”.

Além das 2.745 unidades habitacionais entregues, o governo Lula anunciou a retomada das obras de outras 5.562 casas em quatro estados e apresentou os objetivos do novo Minha Casa Minha Vida. O programa agora tem como meta contratar 2 milhões de moradias até 2026 e volta a beneficiar famílias de baixa renda. No governo Bolsonaro, o benefício a famílias com renda na faixa de R$ 2.640 havia sido extinto.

A presidenta da Caixa Econômica, Maria Rita Serrano, que viajou com Lula à Bahia, afirmou que o banco volta a cumprir seu papel mais importante. “A Caixa cumpre aqui seu papel mais primordial, que é o papel social, o papel de contribuir para o desenvolvimento do país. Nós queremos um novo Brasil, que respeite as pessoas e dê dignidade, saúde e educação”, disse. •

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