No dia 4 de abril, um representante do Departamento de Estado Americano depôs no Congresso Americano sobre as iniciativas do governo para combater “lavagem de dinheiro” nos três países que compõem a região da Tríplice Fronteira – Argentina, Brasil e Paraguai.

No dia 4 de abril, um representante do Departamento de Estado Americano depôs no Congresso Americano sobre as iniciativas do governo para combater “lavagem de dinheiro” nos três países que compõem a região da Tríplice Fronteira – Argentina, Brasil e Paraguai.

Ele argumentou que a representativa comunidade proveniente do Oriente Médio que vive em Puerto Meira na Argentina, Foz do Iguaçu no Brasil e Ciudad del Leste no Paraguai, poderia abrigar membros do Hamas e do Hezbollah e coletar recursos para financiar estes dois grupos.

Para combatê-lo o governo americano pretende instalar “Unidades de Transparência Comercial” nos três países para verificar a origem e o destino das transações comerciais, informando os governos, inclusive o americano, de distorções que poderiam representar possíveis fraudes, lavagem de dinheiro ou financiamento de terrorismo.

Afirmou ainda que o Departamento de Estado atua junto aos governos dos três países para fortalecer sua capacidade para lidar com crimes financeiros por meio de adequações legislativas e que está também proporcionando treinamento e assistência técnica às polícias argentina, brasileira e paraguaia para combater a pirataria de propriedade intelectual, embora não se saiba se esta seria uma forma de financiar o terrorismo. Comenta-se que a pressão para fechar a agência do Banco do Brasil em Ciudad del Leste, também faz parte da estratégia americana.

Como de costume, os americanos sugerem que a Tríplice Fronteira está sem controle e que, portanto, caberia a eles esta missão, o que além de ser um inaceitável atentado à soberania das três nações, permitirá que seja monitorado o fluxo de comércio do Mercosul, obtendo informações estratégicas para sua própria política comercial internacional.

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