Em evento realizado nesta quarta (13) especialistas no tema apresentaram propostas para contribuir na construção das candidaturas petistas

Após quatro anos de desmonte sistemático nas políticas de Habitação durante o desgoverno de Jair Bolsonaro, o setor tem apresentado grande recuperação e deixado otimista quem ainda busca realizar o sonho da casa própria.

O bom momento se deve, sobretudo, ao programa Minha Casa Minha Vida, que voltou a priorizar famílias de baixa renda a partir do retorno de Lula à presidência da República.

Para o coordenador do Núcleo de Acompanhamento de Políticas Públicas de Cidades, Nabil Bonduki, o retorno do MCMV pode gerar impactos ainda mais positivos se for debatido no âmbito municipal. “Sempre pensamos o programa como uma iniciativa federal, mas a demanda vem da disposição das gestões municipais. As melhorias na Habitação passam por esse alinhamento entre governo federal e municípios”, explicou Bonduki, durante debate realizado pelo Napp Cidades na noite de quarta-feira (13).

O encontro faz parte do projeto “FPA nas Eleições” e contou com a presença de especialistas em Habitação, representantes de movimentos sociais e lideranças políticas.

A vice-presidenta da FPA, Vivian Freitas, reiterou a disposição da Fundação para colaborar na construção das candidaturas petistas, e a possibilidade de debater tema tão importante como Habitação. “Nós gostamos de fazer política com afeto e isso deve ser levado para as cidades. Uma gestão municipal que tenha o cuidado com a vida das pessoas e com as políticas de moradia popular, torna a cidade acolhedora”, aponta.

Representante do movimento de moradia do bairro paulistano Cidade Ademar, Clair Helena Santos também celebra a retomada do MCMV, mas pondera: “A política de moradia deve sempre incluir as periferias entre as suas prioridades. Isso deve estar no programa de governo de todos os candidatos petistas durante as próximas eleições”.

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