No dia 9 de outubro de 2023, o Centro de Análise da Sociedade Brasileira (CASB) realizou a reunião do grupo de trabalho número 5, voltado para os debates sobre agronegócio, dinheiro, terra e cultura.

O Centro de Análise da Sociedade Brasileira (CASB) é uma iniciativa das fundações Perseu Abramo (PT), Lauro Campos e Marielle Franco (PSOL), Maurício Grabois (PCdoB) e Rosa Luxemburgo (vinculada ao partido alemão Die Linke – A Esquerda).

Tem como objetivo aprofundar o entendimento sobre as mudanças na sociedade brasileira e produzir diagnósticos – auxiliando os partidos e o governo na tarefa de democratização da sociedade e das instituições; e na organização do campo democrático popular.

O GT 05 buscou discutir a convergência entre o agronegócio brasileiro e a extrema-direita no último período e as problemáticas históricas e estruturais envolvidas (o latifúndio, a concentração de terra, a grilagem, o ataque aos movimentos do campo e aos povos tradicionais.

A partir dos debates, se busca entender o que significa esse alinhamento, o jogo de poder do agronegócio dentro dessa articulação e as contradições, a ‘cultura agro’ na sociedade brasileira, entre outras temáticas que serão dispostas neste relatório.

Os expositores foram Débora Nunes, coordenação nacional do Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra (MST); Guilherme Costa Delgado, economista, professor e pesquisador aposentado do IPEA; e Gustavo Alonso, historiador e professor da Universidade Federal de Pernambuco.

Na sequência das exposições, Acácio Zuniga Leite, vice-presidente da Associação Brasileira de Reforma Agrária (ABRA); Bruno Stankevicius Bassi, pesquisador e coordenador de projetos do De Olho nos Ruralistas; e Anderson Amaro, dirigente do Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA).

Aspectos como o modelo de acumulação, o poder do agronegócio num contexto de desindustrialização, a relação do setor com a extrema-direita durante o governo Bolsonaro, e também “como o agronegócio se constitui como gargalo político e econômico para um projeto de país com desenvolvimento potente, sustentável e democrático”. Leia a íntegra do relatório aqui.