Debate sobre política externa
Em parceria com a Agência Carta Maior e a Revista do Brasil, a Fundação Perseu Abramo organiza o “Debates Carta Maior” – uma série de encontros até o final do ano. O primeiro debate acontece no dia 3 de julho e terá como tema os desafios da Política Externa Brasileira.
Os desafios da Política Externa Brasileira será o tema do “Debates Carta Maior” de segunda-feira, 3 de julho – o primeiro de uma série de encontros que a Agência Carta Maior organiza em parceria com a Fundação Perseu Abramo e a Revista do Brasil até o final deste ano. O evento será realizado no hotel Maksoud Plaza, em São Paulo, a partir das 19 horas, e será aberto ao público. Estão confirmadas as participações do secretário-geral do Itamaraty, Samuel Pinheiros Guimarães, do sociólogo Emir Sader, da Universidade Estadual do Rio de Janeiro, do cientista político José Luís Fiori, da Universidade Estadual do Rio de Janeiro, e do economista Paulo Nogueira Batista Jr., da Fundação Getúlio Vargas. A TV Carta Maior fará a transmissão ao vivo do encontro através da internet. O hotel Maksoud Plaza está localizada na alameda Campinas, 150, em Cerqueira César.
A idéia geral do debate é localizar os desafios econômicos e políticos da política externa brasileira no contexto da atual conjuntura internacional. Cada um dos debatedores terá cerca de 20 minutos para fazer sua exposição inicial e depois será aberto o debate com a mediação de Flavio Aguiar. A sugestão é que sejam abordadas as seguintes linhas gerais no debate: Os objetivos e os principais desafios da política externa brasileira (Samuel Pinheiro Guimarães); a política externa brasileira no atual contexto geopolítico internacional (José Luís Fiori); o projeto de integração da América do Sul e seus condicionantes econômicos (Paulo Nogueira Batista); a importância do projeto de integração da América do Sul do ponto de vista da esquerda (Emir Sader).
Do ponto de vista do debate propriamente dito, um dos objetivos centrais é tentar conectar o que normalmente é apresentado de modo fragmentado. Ou seja, ao tratar da política externa brasileira, abordá-la do ponto de vista econômico, no contexto da construção de um projeto nacional de desenvolvimento e segundo a atual configuração geopolítica internacional. Podemos aproveitar a ocasião também para tentar desfazer alguns mal-entendidos e inverdades, como aqueles que se verificaram no recente episódio da nacionalização do gás e do petróleo na Bolívia e na cobertura dos problemas envolvendo os países do Mercosul. Será uma oportunidade também para dialogar com as críticas à atual política externa brasileira, especialmente aquelas que “denunciam” um suposto desejo nostálgico de retorno ao terceiro-mundismo, o que seria uma demonstração de anacronismo, segundo elas.
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