Lula recebe Seleção Feminina campeã da Copa América e anuncia projeto de lei para desenvolver o futebol feminino
Em cerimônia no Planalto, presidente destacou a conquista histórica da Seleção e anunciou projeto de lei que assegura igualdade e profissionalização ao futebol feminino
Projeto de lei assegura às jogadoras os mesmos direitos do futebol masculino e amplia a profissionalização da modalidade no Brasil
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu, nesta quarta-feira (10), no Palácio do Planalto, a Seleção Brasileira de Futebol Feminino, campeã da Copa América 2025.
Durante a cerimônia, além de homenagear as atletas pela conquista, Lula anunciou que enviará ao Congresso Nacional, nesta sexta-feira (12), um Projeto de Lei que estabelece o desenvolvimento do futebol feminino como política pública nacional.
Segundo o presidente, a proposta garantirá às organizações esportivas formadas por mulheres os mesmos direitos e benefícios conferidos ao futebol masculino, incluindo recursos financeiros.
O PL também incentiva categorias de base, parcerias entre escolas e clubes, combate à discriminação e assegura proteção contra a violência no esporte.
“Fico orgulhoso com as conquistas das mulheres no mundo. As mulheres, aos poucos, vão ocupando espaços no mundo político, no mundo intelectual, no mundo acadêmico, no mundo cultural e no mundo esportivo”, declarou Lula.
Projeto busca igualdade e profissionalização do futebol feminino
O ministro do Esporte, André Fufuca, destacou que 80% das atletas ainda são amadoras e que a proposta obrigará os clubes a profissionalizarem seus elencos. Ele ressaltou ainda que o PL garante direitos básicos, como a proteção em casos de gravidez, e abre caminho para que mais jogadoras tenham acesso a contratos formais.
Para o técnico da Seleção, Arthur Elias, a iniciativa representa uma transformação estrutural. “Quando a gente vê um projeto de lei com esses pilares, é sensacional. Porque aí sim há uma transformação. E a gente vai conseguir chegar mais próximo das condições que elas têm lá fora para se desenvolver”, afirmou.
(com Agência Gov)
