O Brasil deve emitir cerca de US$ 2 bilhões em seus primeiros títulos soberanos sustentáveis em setembro, anunciou o secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan, na quinta-feira, 25. “No próximo mês, o mundo estará observando de perto e adquirindo nossos títulos sustentáveis”, disse, durante reunião do comitê do Fundo Climático. Projetos verdes e sociais apoiarão os títulos.

“A expectativa que temos no Tesouro Nacional é que emitamos algo em torno de US$ 2 bilhões. É um valor muito relevante, poderá servir de base de financiamento para o plano de transição ecológica”, declarou. Durante entrevista, o secretário do Tesouro, Rogério Ceron, disse que o governo não poderia especificar o volume ou a data da emissão para evitar impacto nos mercados.

Acrescentou que apesar dos esforços para “finalizar todos os preparativos até setembro”, pode ocorrer o adiamento da operação para o início de 2024 devido às circunstâncias imprevistas. Mas isso não seria um problema.

Em reunião na quinta-feira do Conselho Monetário Nacional (CMN) — o principal órgão econômico do Brasil composto pelo ministro das Finanças, pelo ministro do Planejamento e pelo governador do Banco Central — o governo definiu uma nova estrutura que regerá as operações do Fundo Climático. •

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