Estamos no rumo: a inflação medida pelo IPCA divulgada pelo IBGE mostrou desaceleração em março e, no acumulado nos últimos 12 meses, ficou em 4,65%. É a menor taxa desde 2021

Sinais positivos na economia mostram o acerto das medidas que vêm sendo adotadas pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, com o apoio do presidente Lula.  A despeito da descomunal taxa de juros sustentada pelo Banco Central, que constitui hoje a maior barreira para o crescimento econômico e a geração de empregos e renda no país, os últimos dados demonstram que o Brasil está no rumo certo.

A inflação medida pelo IPCA divulgada nesta semana pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostrou desaceleração em março e, no acumulado nos últimos 12 meses, ficou em 4,65%, primeira vez abaixo dos 5% desde janeiro de 2021, mais de dois anos atrás. A variação mensal caiu de 0,84% em fevereiro para 0,71%, abaixo dos 0,77% previstos pelo mercado financeiro. Tal desaceleração da inflação após três meses de governo cria um ambiente ainda mais favorável para reduzir a taxa básica de juros. 

A bolsa passou a subir e a cotação do dólar caiu ao menor patamar em dez meses, graças em grande parte à confiança de investidores estrangeiros no governo Lula. A cesta básica ficou mais barata em 13 capitais. Os preços dos alimentos, cujos aumentos penalizavam tanto os mais pobres, deixaram de ser os vilões da inflação. A  balança comercial teve o melhor março da série histórica. As vendas no comércio tiveram o melhor mês de janeiro em 23 anos, demonstrando claramente a confiança da população no governo Lula.

Com o envio ao Congresso Nacional do novo arcabouço fiscal nos próximos dias, o governo avança com um tema estratégico para o País, que vai muito além das disputas entre situação e oposição. Significa, antes de mais nada, romper com o esdrúxulo teto de gastos, instituído pela Emenda Constitucional 95, que só trouxe prejuízos ao Brasil, ao comprimir os recursos destinados às políticas do governo e fazer os investimentos públicos despencarem.

O novo marco fiscal trará um ambiente ainda mais positivo para investidores nacionais e estrangeiros, com segurança econômica e previsibilidade, a fim de atingir uma das principais metas propostas por Lula: resgatar a economia brasileira, gerar empregos e renda, sob amparo de um modelo sustentável, com respeito ao meio ambiente e aos direitos sociais e trabalhistas da população.

Este cenário de positividade vai ser reforçado ainda com outras medidas a serem adotadas em breve pelo governo que, entre outros aspectos, beneficiarão a classe média, tão massacrada no período recente. As empresas de menor porte, que são as que mais geram empregos, receberão a devida atenção. Também se ampliará à classe média o programa Minha Casa, Minha Vida, que tem como objetivo construir 2 milhões de moradias, impactando enormemente a atividade econômica.

Todas as ações serão balizadas pelo Conselho de Desenvolvimento Econômico Social e Sustentável, o Conselhão, a ser reinstalado no mês que vem, contando com empresários e empreendedores de diferentes portes entre seus membros. Um espaço para ampliar o diálogo com toda a sociedade, permitindo ao governo definir novas políticas para o pleno desenvolvimento econômico e social do Brasil. Um país no rumo certo, para que a população seja mais feliz, tenha mais qualidade de vida e garanta um futuro melhor para as novas gerações. •

Deputado federal pelo Paraná, é líder da bancada do PT na Câmara dos Deputados

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