O tsunami destrutivo que se instalou na Presidência da República com o Golpe de 2016, teve o seu epicentro com a posse em janeiro de 2019 do capitão Jair Bolsonaro. Trazida do baixo-clero do parlamento brasileiro e composta por viúvas dos porões de 1964, a escumalha veio com a “corda toda”. 

O bolsonarismo e seus apoiadores destruíram o Ibama e o Instituto Chico Mendes. Promoveram uma intervenção na Funai, deixando à míngua o povo ianomâmi, cujas agonia, morte e desnutrição aguda chocaram o mundo. 

O rombo nas contas públicas para comprar uma difícil reeleição demonstra o tamanho da irresponsabilidade e do crime perpetrado contra o Brasil. 

Legatário da verdadeira herança maldita — aquela recebida em 2003 é fichinha perto da deixada pela trinca Temer, Bolsonaro e Paulo Guedes —, o presidente Lula reassume a Presidência com a imperiosa necessidade de reconstruir os fundamentos de um país devastado. 

Primeiro presidente na história a governar sem assumir, Lula aprova a PEC do Bolsa Família por larga vantagem no Congresso Nacional, ainda em dezembro de 2022. E dá início a uma série de ações para tirar o país do transe e da letargia. A presença dos protofascistas nas portas dos quartéis era um sinal de que a democracia segue ameaçada. Aí veio o fatídico 8 de Janeiro. 

A reação das instituições foi imediata. Tal firmeza de propósitos conteve o golpismo e escancarou a distopia bolsonarista, que em certa medida tinha um plano estruturado de golpe. E a prova é o documento encontrado na casa do ex-ministro Anderson Torres. 

A vergonhosa intentona não paralisou o governo e nem o presidente que, tomando as rédeas do comando, saiu a campo. 

É difícil traçar em poucas linhas o conjunto de realizações de meros 100 dias de governo. Cabe destacar, no entanto, o retorno do Brasil como protagonista no cenário internacional e a empatia do mandatário atual com as agruras e as tragédias naturais que acometeram o país. 

A suplementação nas verbas da merenda escolar, a compra imediata de vacinas e as entregas de casas em tão pouco tempo são o sinal do que vem por aí. 

Isso sem falar no plano formulado pela equipe econômica, o novo marco fiscal para o país, que une responsabilidade social e compromisso fiscal que andaram separados desde o golpismo da “ponte para o Futuro”. 

Outro dado relevante é o compromisso do governo com a industrialização, a ciência, tecnologia e inovação. 

Este é o nosso futuro!

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