PF desfaz plano de gangue para atacar Geraldo Alckmin, promotor e o ex-juiz Sergio Moro. “Não nos curvaremos diante de ameaças”, avisa o vice

DESTEMIDO Alckmin reagiu ao suposto atentado planejado pelo PCC e lembrou que enfrentou a facção quando era governador de São Paulo

A Polícia Federal do Brasil lançou anunciou na quarta-feira, 22, uma operação para desmantelar uma quadrilha criminosa que planejava realizar ataques mortais contra policiais e servidores públicos. Entre as autoridades que eram alvos do crime organizado estão o vice-presidente Geraldo Alckmin, parlamentares, um promotor público e até o ex-juiz Sergio Moro. O anúncio foi feito pelo ministro da Justiça, Flávio Dino, mas a operação foi ordenada pela juíza federal Gabriela Hardt, que substituiu Moro no caso da Lava Jato.

O vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) reagiu na quinta-feira e disse que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) “não se curvará diante de ameaças criminosas”. Ex-governador de São Paulo, Alckmin se referiu ao suposto plano do PCC – facção criminosa que teve origem na capital paulista– de atentar contra autoridades e funcionários públicos. Alckmin e o senador Sergio Moro (União Brasil-PR) estavam na lista de alvos.

“Ao tempo em que fui governador do Estado de São Paulo, outras investigações já haviam revelado ameaças desse tipo direcionadas a mim e a meus secretários”, disse. “As razões para isso são muito claras: ao longo dos anos trabalhamos incansavelmente, inclusive, em parceria com os governos do presidente Lula (PT) para melhorar a segurança de São Paulo”. Segundo Alckmin, o trabalho em prol da segurança “incomoda o crime organizado”. •

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