Seminário Governança Metropolitana: Primeira mesa destaca necessidade de avançar no pacto federativo
Começou pouco depois das 9h30 de sexta-feira, dia 30/3, o seminário “Governança metropolitana – Desafios, tendências e perspectivas”, com transmissão ao vivo na internet em itv.netpoint.com.br/pt.
A mesa contou com os seguintes membros:
Ideli Salvatti, ministra da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República
Rui Falcão, presidente nacional do Partido dos Trabalhadores e deputado estadual/SP
Começou pouco depois das 9h30 de sexta-feira, dia 30/3, o seminário “Governança metropolitana – Desafios, tendências e perspectivas”, com transmissão ao vivo na internet em itv.netpoint.com.br/pt.
A mesa contou com os seguintes membros:
Ideli Salvatti, ministra da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República
Rui Falcão, presidente nacional do Partido dos Trabalhadores e deputado estadual/SP
Paulo Okamotto, diretor-presidente do Instituto Lula
Nilmário Miranda, presidente da Fundação Perseu Abramo
Edinho Silva, presidente estadual do Partido dos Trabalhadores/SP e deputado estadual/SP
Coordenador: Luiz Dulci, diretor do Instituto Lula
Foto: Heinrich Aikawa/Instituto Lula
Seguem abaixo algumas declarações da mesa:
Ideli Salvatti
“Cada vez mais, o pensar metropolitano é uma obrigação. Nos algomerados urbanos temos inúmeros problemas, mas a oportunidades também sao diferenciadas”
“A natureza humana não gosta de dividir poder. A governança metropolitana é um exercício permanente de estruturar o compartilhamento do poder. Por isso o desafio é muito grande”.
Rui Falcão
“Este não é um desafio só do Brasil”.
“São Paulo resistiu muito a avançar nesta questão. O estado é governado há 20 anos pela mesma trupe e por isso não gostaria de dividir o poder”.
“Não há um modelo único de gestão metropolitana (…) Na Espanha, o governo de Madri sempre tentou impor sua vontade sobre os municípios menores, mesmo os que eram governados pelo mesmo partido (…) Na Alemanha, no Vale do Ruhr, com o esgotamento do carvão criou-se uma empresa de gestão privada, mas com controle acionário do governo central”.
“A Constituição de 1988 atribuiu aos estados a faculdade de criar essas regiões, mas a falta de critérios atrapalhou os avanços”.
“A melhoria da qualidade de vida da populacao é o grande objetivo da governança metropolitana”.
Luiz Dulci:
“Esta é uma iniciativa, sim, do partido dos trabalhadores, mas aberta a outros agentes e com vistas a incrementar o debate”.
Edinho Silva:
“Temos que alterar o modelo do pacto federativo. Esta reforma está acontecendo de forma silenciosa hoje (…) Se não discutirmos agora, esta reforma silenciosa acontecerá da maneira mais autoritária possível”.
“Aquilo que nos implementarmos terá impacto direto, cotidiano na vida das pessoas”.
“A reforma do Estado não pode diminuir a autonomia dos municípios. Temos que otimizar recursos e dar respostas concretas aos problemas da população sem diminuir a autonomia dos municípios”.
Nilmário Miranda
“O projeto Minha Casa Minha Vida levou 14 anos tramitando (…) Há uma resistência muito grande do poder econômico, que faz da cidade seu campo de atuação, em contradição permanente com os movimentos sociais.
“Esta não é uma luta fácil. Tem obstáculos legais, institucionais. Esperamos conseuguir conquistas que vão estabelecendo novos patamares civilizatórios”.
Paulo Okamotto
“Quem sofre com a falta de uma melhor governança metropolitana é o povo, que gasta mais tempo pra trabalhar, sofre com a saúde, precisa quebrar a cabeça para encontrar escola para os filhos. vamos ter que repensar se é o caso de mobilizar o movimento para fazer avancar esses temas da constituicao de 88. vai ser preciso repartir o poder para fazer as coisas andarem”.
“Queremos a partir desata iniciativa uma longa caminhada”.
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