A Fundação Perseu Abramo promove na próxima quarta-feira, dia 22 de novembro, às 9h00 da manhã, um debate sobre os ataques que o Estado Israelense vem promovendo no território palestino com a justificativa de tentar aniquilar o grupo político Hamas – responsável por uma ação terrorista no início de outubro que assassinou mais de mil habitantes de Israel e ainda sequestrou dezenas como reféns. Desde o ocorrido, o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu declarou estado de guerra total contra o Hamas, porém, é a população civil palestina quem tem sido duramente aniquilada. Já são mais de 12 mil palestinos mortos em decorrência do avanço israelense. Milhares de crianças estão entre as vítimas.

O debate que será transmitido ao vivo no canal do Youtube da Fundação Perseu Abramo terá a participação de 6 debatedores:

Alberto Cantalice, diretor de Comunicação da Fundação Perseu Abramo

Arlene Clemesha, professora de História Árabe da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (FFLCH/USP) e atual diretora do Centro de Estudos Árabes da USP

Breno Altman, jornalista, diretor do Opera Mundi

Bruno Huberman, professor de Relações Internacionais da PUC/SP

Carima Atiyel, representante do Coletivo de Mulheres Brasileiro-Palestinas da Federação Árabe Palestina do Brasil – FEPAL

Marcus Sokol, membro da Comissão Executiva do Partido dos Trabalhadores

Coordenação: Valter Pomar, diretor de Cooperação Internacional da Fundação Perseu Abramo

O conflito entre o Estado de Israel e o grupo Hamas é alvo de muita preocupação na comunidade internacional por causa das mortes de palestinos e a forma como as forças armadas israelenses vêm agindo. Já são muitos os países, entre eles o Brasil, que acusam tanto o Estado de Israel quanto o grupo Hamas de cometerem atos de terror. Pouco tempo após Israel iniciar a ofensiva no território palestino, o Brasil costurou uma resolução no Conselho de Segurança da ONU que defendia a necessidade de um cessar fogo humanitário. No entanto, a representante dos EUA vetou o texto, permitindo que o conflito continuasse. O presidente americano, Joe Biden, alegou que Israel tem o direto de autodefesa. Desde então, os EUA estariam tentando negociar, sem o restante da comunidade internacional, um cessar fogo humanitário.

Enquanto palestinos continuam morrendo em um cenário terrível, sem energia elétrica, sem água, combustível, comida e ajuda humanitária, ao mesmo tempo, com a proliferação de uma série de doenças, aparentemente, as negociações avançam de forma vagarosa. O governo dos Emirados Árabes Unidos declararam que já existe um acordo para a libertação dos reféns israelenses e que isso dependeria apenas de questões logísticas. Em paralelo, as tensões de Israel com outros países da região vem aumentando, o que pode tornar o conflito ainda mais sangrento e demorado.

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