Em homenagem ao Dia do Estudante e ao Dia Internacional da Juventude, ambos celebrados em agosto, a revista Reconexão Periferias do mês, disponível neste link, fala da luta por uma educação de qualidade e pela mudança da justiça criminal como fator essencial à preservação da vida da juventude.

Revista de agosto debate educação e uma nova justiça criminal

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Entre os destaques da edição, a entrevista, feita em live do Reconexão Periferias mediada pela advogada Sandra Cruz, da Associação Elas Existem – Mulheres Encarceradas, com o advogado criminalista Joel Luiz Costa, 31 anos, na qual discorre sobre o sistema penal e de Justiça, que classifica como “falácia”. Ele mantém um escritório de advocacia na Favela do Jacarezinho, Rio.

No artigo “Enfrentar desigualdade com educação de qualidade”, Ergon Cugler de Moraes Silva, Maria Carolina Santana de Barros e Marina Bergstrom Paredes afirmam que diante das desigualdades na educação pública, o Fundeb atua como instrumento para enfrentar a injustiça social. Porém, sua aprovação na Câmara ainda é o primeiro passo para assegurar uma lógica de financiamento que promova a melhoria da educação.

Em “Olhar amazônida sobre os ataques à ciência no Brasil”, Hellen Virginia da Silva Alves e Maria das Graças Silva Nascimento Silva denunciam os contínuos ataques do atual governo, que busca desqualificar a ciência e a comunidade científica para justificar o descaso, o sucateamento e os retrocessos que deseja promover na educação de nível superior e na pós-graduação brasileiras.

Esse também é o tema de Matias Rebello Cardomingo no artigo “A produção pública da ciência”, que destaca a importância a importância da produção científica, particularmente no pós-pandemia, e afirma que, no Brasil, encontram-se inúmeros exemplos de como o sistema público de pesquisa pode contribuir para a produção de respostas.

No texto “A apologia ao crime da educação brasileira”, Luan Luiz Lirio argumenta que as políticas de orientação neoliberal adotadas na educação pelo governo Bolsonaro perpetuam a falta de oportunidades à juventude periférica, ao mesmo tempo que aumentam a repressão nas áreas pobres.

A revista também traz um texto que conta a história da Casa de Cultura e Cidadania  e da Associação de Juventudes, Cultura e Cidadania (Ajurcc), organização localizada no Distrito de São José da Mata, em Campina Grande, interior da Paraíba. E um perfil do secretário de Juventude do PT de Sergipe e fundador do Entre Becos, coletivo cultural e produtora periférica, Kian Lemos, além agenda, editais com oportunidades e uma seção de encerramento, com fotografia de Sérgio Silva e poema do slammer Emerson Alcalde.