A Executiva Nacional do PT aprovou no dia 11 de setembro, por unanimidade, o nome do ex-ministro da Educação Fernando Haddad para substituir Lula na chapa presidencial da coligação “O Povo Feliz de Novo”, composta pelo PT, PCdoB e Pros. O anúncio foi feito no prazo estabelecido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e a indicação de Haddad foi feita pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que afirmou em carta: “Fernando Haddad será Lula para milhões de brasileiros”.

A chapa também conta com apoio de setores de partidos como o PSB, além de governadores e senadores de outros partidos, em especial no Nordeste. Fernando Haddad foi prefeito da cidade de São Paulo e terá como vice Manuela D’Ávila, ex-deputada federal e atualmente deputada estadual do Rio Grande do Sul, pelo PCdoB. Haddad possui taxa baixa de rejeição e um potencial considerável de votos, visto que, segundo o Datafolha, 33% do eleitorado votaria com certeza nele se apoiado por Lula, enquanto outros 16% poderiam votar.

Na Carta ao Povo Brasileiro que divulgou, Lula destaca a injustiça de não poder ser candidato, com tribunais e juízes passando por cima de decisões da ONU: “Talvez nada disso tivesse acontecido se eu não liderasse todas as pesquisas de intenção de votos. Talvez eu não estivesse preso se aceitasse abrir mão da minha candidatura. Mas eu jamais trocaria a minha dignidade pela minha liberdade, pelo compromisso que tenho com o povo brasileiro”.

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