Mesmo sem provas, MPF insiste na condenação de Lula
“MPF quer condenação de Lula sem provas no caso do triplex com base em teorias de livro de Dallagnol sobre ‘probabilismo’ e ‘explancionismo’”. Assim explica Cristiano Z. Martins, advogado do ex-presidente Lula.
A notícia foi publicada hoje em portal ligado à Rede Globo, usa como base para a informação as suposições apresentadas pelo Ministério Público Federal (MFP). Alegações, porém sem provas reais.
O pedido entregue ao juiz Sérgio Moro quer que Lula e outros seis citados sejam condenados por corrupção passiva, ativa e lavagem de dinheiro e que cumpram as penas em regime fechado.
Martins, por meio de suas redes sociais, afirmou que a notícia “transforma alegações finais do MPF do caso do triplex em pedido de prisão que jamais existiu e nem poderia existir”.
O advogado questiona ainda a manipulação da notícia e alerta que “as alegações finais apresentadas pelo MPF no dia 2 de junho com base em ‘juízo de convicção’ seguiram a absurda lógica do PowerPoint”.
E como já é sabido, lembra que o “MPF quer a condenação de Lula sem provas no caso do triplex. Nas alegações finais apresentadas sobre o triplex os procuradores voltaram a insistir em ‘juízo de convicção’ ao invés de provas”.
O pedido de condenação de Lula no caso do triplex é mais um triste capítulo dessa bizarra transformação de setores do Judiciário em polícia política.