David Abdulah, do Movimento por Justiça Social, traçou um panorama atual da política em Trinidad e Tobago

Sindicalista e ativista político de Trinidad e Tobago, o economista David Abdulah esteve na Fundação Perseu Abramo nesta quinta-feira, 19, para uma reunião com a vice-presidenta Iole Ilíada e com a coordenadora da área de cooperação internacional da fundação Mila Frate. Abdulah é o atual líder do Movimento por Justiça Social (MJS) e ex-senador pelo mesmo partido de 2010 a 2012, quando abandonou a coalizão Aliança Popular (Popular Partnership), que levou ao poder a atual primeira-ministra Kamla Persad-Bissessar, por discordância com os rumos do governo.

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Abdulah, que também é secretário-geral do Sindicato dos Petroleiros, traçou um panorama histórico das ilhas que formam o país caribenho e de suas especificidades políticas, étnicas e sociais. Falou também sobre a criação do MJS, partido de base trabalhista e de esquerda, e das perspectivas para o futuro. “Estávamos criando o partindo em 2010, quando as eleições para o parlamento vieram. Fomos pegos no torvelinho, mas seguimos para a coalização. Por não concordar com as medidas liberais do governo, contudo, decidimos nos desligar.”

Este ano, o MJS se prepara para novas eleições parlamentares (congresso e gabinete de governo, seu sistema é parlamentarista). “Temos uma expectativa modesta para as eleições deste ano, mas em 2016, teremos eleições municipais e, então, esperamos resultados que irão nos fortalecer. Para a vice-presidenta Iole, o momento vivido pelo MJS é bastante similar ao do Partido dos Trabalhadores em seu início, nos anos 1980. “Apesar do pouco tempo de criação, o MJS vem conseguindo se fazer representar no parlamento e apresentar sua agenda e seus ideais.”

A reunião teve como resultado a proposta de um futuro convênio entre a FPA e a Fundação por Justiça Social, think tank do MJS, para troca de experiências e estudos.

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