“Precisamos fazer libertação do país, de um governo que aniquila vorazmente a soberania nacional e suprime os direitos dos trabalhadores”, afirma

 

A filiação do ex-governador do Paraná Roberto Requião ao PT, na noite de sexta-feira, 18 de março, aconteceu em clima de festa, no pavilhão da Expo Unimed, em Curitiba, em auditório lotado, com mais de 3.000 pessoas de diferentes partes do Brasil. Petistas de todo o país, como o governador Wellington Dias (PI) e o senador Jaques Wagner (BA) se juntaram ao ex-presidente Lula e à presidenta nacional do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PR), para prestigiar a assinatura da ficha de filiação e dar boas-vindas ao ex-governador paranaense.

Aos 81 anos e depois de três mandatos como chefe do executivo do Paraná pelo MDB, Requião, que também foi senador entre 1995 e 2002, chega ao Partido dos Trabalhadores, a convite de Lula e Gleisi. Ele se coloca novamente como candidato a governador para trabalhar pela reconstrução do Brasil e do Paraná e pela retomada da democracia no país.

O ex-senador trouxe o filho Requião Júnior e os sindicalistas Nelsão e Sérgio Butka para se filiarem junto com ele. Requião declarou que chega ao PT renovando votos e reafirmando sua fidelidade com o Brasil e o povo brasileiro. “Precisamos fazer a libertação do país”, disse. “Libertação de um governo que aniquila vorazmente a soberania nacional e suprime os direitos dos trabalhadores. Espero que mais brasileiros tomem a mesma posição, a mesma direção”.

Lula reafirmou seu apreço por Requião e agradeceu por ele ter aceitado o desafio de se filiar ao PT e disputar novamente o governo. “Tenho certeza de que você vai conviver com o pessoal do PT e vai chegar à conclusão de que o PT é o mais extraordinário partido de esquerda da América Latina”, disse. “Eles têm a máquina, mas nós temos a verdade estampada das coisas que fizemos no Paraná e no Brasil. Você tem legado, você tem história. Nós temos história”. •