Balança comercial: exportações crescem 2% em setembro e país soma US$ 234 bi no ano
Na primeira semana do mês, Brasil exportou US$ 6,4 bilhões e importou US$ 5,9 bilhões; resultado parcial mantém superávit acumulado no ano

A balança comercial brasileira abriu setembro em alta. Na primeira semana do mês, o país registrou superávit de US$ 0,5 bilhão, resultado de exportações de US$ 6,4 bilhões e importações de US$ 5,9 bilhões.
Com isso, a corrente de comércio – soma das duas operações – chegou a US$ 12,3 bilhões no período.
No acumulado do ano, as exportações totalizam US$ 234 bilhões, enquanto as importações estão em US$ 190,7 bilhões.
O saldo positivo é de US$ 43,3 bilhões, com corrente de comércio de US$ 424,6 bilhões, de acordo com dados da Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Secex/MDIC).
Indústria de transformação puxa alta, enquanto agropecuária recua
O que significam exportações, importações e superávit
As exportações são os produtos e serviços vendidos pelo Brasil a outros países; já as importações são as compras realizadas no exterior. Quando o valor exportado é maior que o importado, há superávit comercial, como ocorre agora. Esse resultado positivo reforça a entrada de divisas no país e contribui para o equilíbrio das contas externas.
Na comparação com setembro de 2024, houve queda de 5,5% na média diária das exportações e crescimento de 5,7% nas importações. Apesar da variação, a balança segue positiva porque o valor exportado continua maior que o importado.
Setores que puxam o desempenho
O setor de indústria de transformação foi o destaque até a primeira semana do mês, com aumento de 4,8% em relação ao mesmo período de 2024. Já a agropecuária registrou queda de 25,4%, enquanto a indústria extrativa recuou 14%.
Do lado das importações, houve crescimento de 24,6% em produtos da indústria extrativa e de 5,4% na indústria de transformação, enquanto a agropecuária caiu 15,5%.
Essas oscilações mostram a diversificação do comércio exterior brasileiro, que depende tanto do mercado de commodities agrícolas quanto do setor industrial e de mineração.