Alberto Cantalice

A posição firme de Lula ao condenar o verdadeiro genocídio ocorrido em Gaza, ajudou a pôr luz sobre as atrocidades cometidas pelo regime liderado pelo ultradireitista Benjamin Netanyahu, em Israel. A reação patética do ministro Israelense das Relações Exteriores, o também ultradireitista Israel Katz, ao tentar constranger o embaixador brasileiro em Tel Aviv, Frederico Meyer, fez com que o Itamarati chamasse às falas o Embaixador Israelense no Brasil, Daniel Zonshine. 

A tomada de posição do governo brasileiro, ao denunciar o morticínio de mulheres e crianças rodou o mundo. 

Várias lideranças internacionais começaram se movimentar pelo cessar-fogo, a começar pelos EUA. Até então o maior fiador da retaliação israelense. 

O episódio recente do bombardeio de palestinos famintos que ocasionou mais de 100 mortos e centenas de feridos foi a pá de cal no já escasso apoio de Netanyahu e seus sequazes. Os vídeos que circulam à exaustão mundo afora demonstram a que níveis de crimes contra a humanidade os fascistas de Netanyahu são capazes de cometer. 

As manifestações contra o genocídio do povo palestino crescem dia após dia. Crescem na mesma medida o constrangimento aos principais líderes mundiais. 

A Internacional Progressista, entidade que congrega personalidades internacionais do campo progressista, recentemente apresentou um abaixo-assinado de parlamentares de várias partes do mundo pelo imediato cessar-fogo. 

Em recente encontro da Celac- Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos, realizada em São Vicente e Granadina, no Caribe, o conclave aprovou uma resolução que teve a assinatura de 24 países membros, por iniciativa de Lula, condenando o governo de Israel: “Deploramos o assassinato de civis israelenses e palestinos, incluindo os cerca de 30.000 palestinos mortos desde o início da incursão de Israel em Gaza, manifestamos profunda preocupação com a situação humanitária catastrófica na Faixa de Gaza”, pontua o documento. 

Cessar-fogo já!

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