O FMI inclui país entre as dez maiores economias do mundo em 2023. Melhora das condições é reflexo da guinada na política adotada desde janeiro. Crescimento maior que o esperado e câmbio valorizado fizeram com que Nação voltasse a se recuperar

RUMO CERTO Com Lula, medidas da equipe econômica de Haddad colocaram o país de volta aos trilhos

Agência PT

O governo Lula continua colhendo resultados. A adoção de medidas para promover a retomada do crescimento gerou um impacto positivo na atividade mais rapidamente do que previam analistas. Ainda no primeiro semestre, sucessivas quedas na inflação estimularam a volta do consumo das famílias e criaram um clima de otimismo entre os brasileiros. Isso é resultado direto do governo Lula, cuja equipe econômica é liderada pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

Acumulados, os indicadores positivos – do aumento do emprego à recuperação da indústria – levaram instituições como o Fundo Monetário Internacional (FMI) a uma revisão da projeção do PIB nacional em 2023. Tanto que o último cálculo, de 3,1%, ultrapassou o esperado para a média do PIB global, de 3%.

A recuperação econômica do país também levou o FMI a prever que o Brasil subirá duas posições e passará a ocupar o 9º lugar entre as maiores economias do planeta ainda neste ano. Em 2022, pouco mais de uma década depois de superar o Reino Unido e alcançar a 6ª posição no governo Dilma, o Brasil já havia despencado para o 11º lugar, espelhando o desastre econômico perpetrado pelo governo Bolsonaro.

Neste ano, o PIB brasileiro chegará a US$ 2,127 trilhões, superando o Canadá em US$ 9 bilhões, o que deslocará o país para o 10º lugar, de acordo com os cálculos da instituição. A Itália ficará em 8º lugar, com US$ 2,186 trilhões e a França, somando US$ 3,049 trilhões, estará em 7º.

Há poucas semanas, o diretor do Departamento do Hemisfério Ocidental do FMI, Rodrigo Valdéz, apontou causas para a recuperação do Brasil no ranking: mudança nas perspectivas econômicas, reformas estruturais articuladas pelo governo e a força da agricultura. Em junho, Lula anunciou o maior Plano Safra da história, com R$ 364,22 bilhões para apoiar a produção.

O cálculo também envolve a cotação da moeda brasileira em dólar. Quanto mais valorizado fica o real, mais alto se torna o valor do PIB brasileiro na moeda americana. Em abril, o FMI previa que o dólar valeria R$ 5,13 mas, em outubro, a cotação passou para R$ 4,99. Neste ano, o dólar já caiu 3,6% em relação ao real, mais uma consequência ligada ao chamado “efeito Lula”.

Essa mudança na percepção da economia advinda do “efeito Lula” constata que o Brasil se livrou de uma política socialmente perversa e desumana — a marca indelével de Bolsonaro que resultou na volta do país ao Mapa da Fome das Nações Unidas, com 33 milhões de pessoas em segurança alimentar grave —, para voltar a cuidar de seu povo.

O Bolsa Família, que restituiu o pagamento de R$ 600 para cada família, mais R$ 150 por criança de até 6 anos e R$ 50 para meninos e meninas e adolescentes de 7 a 18 anos, além de gestantes, recuperou a dignidade do povo. Desde janeiro, com o retorno do programa, 19,7 milhões de famílias passaram a ser beneficiadas. Cerca de 92% da base do programa estão protegidas da pobreza, como aponta o ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Wellington Dias.

Ao Bolsa Família, se seguiram a retomada do Minha Casa, Minha Vida, o Novo PAC, o Desenrola Brasil, o aumento real do salário mínimo, o reajuste da merenda escolar. Também houve a a volta do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea). O país voltou a ter agricultura familiar com apoio governamental.

Políticas públicas eficientes, voltadas ao bem-estar da população, se juntaram ao novo marco fiscal, aprovado no Congresso, e à reforma tributária, criando um ambiente macroeconômico sólido e seguro, ao mesmo tempo em que transformavam o tecido social tecido social brasileiro. O resultado é que o Brasil recuperou sua credibilidade internacional e voltou a ser um país novamente atraente para investimentos privados e estrangeiros.

“A revisão em alta para 2023 desde julho reflete um crescimento mais forte do que o esperado no Brasil, impulsionado pela agricultura dinâmica e serviços resilientes no primeiro semestre de 2023”, destacou o FMI. Medidas de estímulo fiscal reforçaram o consumo, em mais um reconhecimento dos esforços da equipe econômica do governo Lula.

O Fundo calcula ainda que o Brasil deverá cair uma posição no ranking em 2025, para o 10º lugar, para se recuperar em seguida, alcançando o posto de 8ª economia mundial em 2026. No topo do ranking estão os Estados Unidos (US$ 26,95 trilhões), China (US$ 17,7 trilhões) e Alemanha (US$ 4,43 trilhões). • Agência PT

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