Em apenas seis meses, o Bolsa Família retirou 3 milhões de famílias da situação de precariedade. Atualmente, 92% das 21,47 milhões de famílias atendidas pelo programa estão acima da linha da pobreza. E 100% superaram a miséria
A nova versão do aplicativo Bolsa Família já está disponível para download, o aplicativo foi atualizado pela Caixa e traz consulta de parcelas, situação do benefício e opção de desligamento voluntário.

Em apenas seis meses, o Bolsa Família retirou 3 milhões de famílias da situação de precariedade. Atualmente, 92% das 21,47 milhões de famílias atendidas pelo programa estão acima da linha da pobreza. E 100% superaram a miséria

O governo Lula promove uma nova revolução social, reduzindo as desigualdades por conta de sua política de bem-estar. Nos últimos seis meses, 3 milhões de famílias brasileiras saíram da pobreza graças ao programa Bolsa Família. Com isso, das 21,47 milhões de famílias contempladas pelo programa, 19,7 milhões (ou 92%) estão fora da linha da pobreza. Trata-se do maior índice de famílias beneficiárias fora da pobreza em toda a história do Bolsa Família, que completa 20 anos em outubro. Em janeiro, quando Lula assumiu a Presidência, a taxa estava em 79%.

Os dados, apresentados na terça-feira, 26, durante seminário sobre o êxito da política social do governo no Rio de Janeiro, são de um estudo feito pela Fundação Getulio Vargas (FGV), pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e pelo Banco Mundial, em parceria com o Ministério de Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS).

Quando recriou o Bolsa Família, em março passado, Lula atualizou os valores que definem as situações de pobreza e de extrema pobreza no Brasil. Assim, passou a ser considerado extremamente pobre quem vive com até R$ 109 por mês, e pobre, quem conta com renda entre R$ 109 e R$ 218. A mudança permitiu que mais pessoas fossem incluídas no programa.

Outra novidade importante foi a de retomar o pagamento de valores diferenciados para as famílias, dependendo de suas configurações — no chamado programa Auxílio Brasil, criado no governo anterior,  todas recebiam R$ 600 de benefício, independentemente do tamanho da família. 

Assim, além do mínimo de R$ 600 e dos extras de R$ 150 para crianças com menos de 7 anos e de R$ 50 para gestantes e pessoas de 7 e 18 anos, o governo passou a dar um mínimo de R$ 142 por pessoa, o que faz com que nenhuma família fique abaixo da linha de extrema pobreza.

Essas alterações foram fundamentais para os bons resultados observados no estudo, afirmou o diretor-adjunto de Estudos Sociais do Ipea, Rafael Osório. “Há um aumento significativo do número de beneficiários que conseguem deixar a linha de pobreza de R$ 218 por pessoa. Ou seja, essas famílias estão ganhando o suficiente para, com recursos próprios mais a transferência de renda do programa, sair da pobreza”, disse.

Durante o seminário, foi apresentado  também um estudo, coordenado pelo Instituto Mobilidade e Desenvolvimento Social (IMDS), que focou os benefícios do Bolsa Família para a primeira geração de crianças beneficiadas pelo programa. Segundo o levantamento, 64% dos meninos e meninas que estavam nas famílias atendidas em 2005 se tornaram adultos que não precisam receber o benefício. “O que foi apresentado aqui aponta um resultado animador. Quando a gente olha os filhos e as filhas das famílias que lá atrás foram as primeiras do Bolsa Família, verificamos mobilidade social. Pessoas melhorando de vida”, comemorou o ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Wellington Dias. • Agência PT

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