BNDES e BID anunciam o Programa de Crédito Pró-Amazônia, lançado como “Coalizão Verde”, com participação de 19 bancos, para fomentar o desenvolvimento da Amazônia e estimular MEIs, micros e pequenas empresas

04.08.2023 – Diálogos Amazônicos – Plenárias. Hangar Centro de Convenções, Belém – PA. Foto: Audiovisual/PR

A movimentação para fomentar o desenvolvimento sustentável da Amazônia tem sido intensa com o retorno de políticas públicas e incentivos do governo Lula. Na segunda-feira, 7, uma parceria entre 19 instituições anunciou a liberação de R$ 4,5 bilhões em crédito para microempreendedores individuais (MEIs), micro e pequenas empresas da região amazônica.

O Programa de Crédito Pró-Amazônica foi anunciado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Social (BNDES) e pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), e lançado como Coalizão Verde, com a participação de 19 bancos, para fomentar o desenvolvimento da região amazônica.

O acordo de crédito foi assinado em uma carta de intenções pelos presidentes do BNDES, Aloizio Mercadante, e do BID, Ilan Goldfajn. “Esse apoio é destinado a MEI, micro, pequenas e médias empresas, com faturamento anual até 300 milhões, de toda a região”, anunciou Mercadante. “Para estimular investimentos, empreendedorismo, geração de emprego e renda. Na Coalizão Verde, é a primeira iniciativa, e outras virão”.

Com os valores de US$ 750 milhões do BID, e US$ 150 milhões do BNDES, agentes financeiros credenciados vão implementar o Programa de Crédito Pró-Amazônia, oferecendo empréstimos individuais de acordo com as políticas de salvaguardas ambientais e sociais das duas instituições financeiras.

De acordo com o BNDES, os MEIs, empresas e pequenos empreendedores de múltiplos setores serão beneficiados com financiamento para modernização, expansão, aquisição de bens e equipamentos e inovação. O financiamento incluirá ainda incentivos à adoção de práticas sustentáveis, contribuindo para gerar empregos e construir uma economia equilibrada e ambientalmente responsável na região. •

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