Nas duas últimas semanas, a família do ex-presidente Jair Bolsonaro coleciona contratempos impostos. O Banco do Brasil encerrou as contas mantidas pelo ex-presidente e o filho Carlos Bolsonaro, nos Estados Unidos. E a Polícia Federal negou o pedido de renovação da autorização de porte de arma de fogo do vereador carioca.

Além disso, a PF colheu o depoimento do senador Marcos do Val (Podemos-PR), que apresentou uma versão diferente da relatada por Bolsonaro sobre um plano para gravar o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), conforme ele mesmo revelou no início do ano.

O encerramento da conta do ex-presidente nos EUA foi tomado pelo BB sob a justificativa de questões relacionadas à conformidade com as regras e procedimentos para proteger a instituição de irregularidades. Ao mesmo tempo, Carlos também teve sua conta encerrada sem aviso prévio ou explicações claras.

A PF negou o pedido de renovação do porte de arma de fogo do vereador, alegando que ele não foi capaz de comprovar a “efetiva necessidade” para a autorização. Carlos argumentou que sua integridade física estaria ameaçada, mas a corporação não considerou suficientes as evidências apresentadas. O vereador sempre fez questão de portar armas, mesmo em lugares públicos. •

`