O governo de Cuba denunciou e chamou de provocação a presença de um submarino americano de propulsão nuclear que esteve ancorado durante três dias, entre 5 e 8 de julho, na base militar de Guantánamo, no sul da ilha caribenha.

A Casa Branca respondeu à acusação com o argumento de que o submersível parou por motivos logísticos em uma viagem para o sul. O incidente vem poucas semanas depois que a o governo Joe Biden denunciou a existência de uma base espiã chinesa na ilha.

A denúncia veio em um comunicado do Ministério das Relações Exteriores de Cuba. “Constitui uma escalada provocadora dos Estados Unidos, cujos motivos políticos ou estratégicos são desconhecidos”, aponta a nota. “A presença de um submarino nuclear neste momento torna imperativo perguntar-se qual é a razão militar após tal ação nesta região pacífica do mundo”.

Havana não deu mais detalhes sobre o percurso que cobriu a nave, nem se estava armada. Porta-voz do Departamento de Estado dos EUA, Matthew Miller, recusou-se a dar detalhes sobre os movimentos do submarino.

A presença do submarino na Baía de Guantánamo respondia a uma parada logística antes de continuar para o sul para participar dos exercícios, empreendidos anualmente e em conjunto pelas armadas dos EUA e de vários países latino-americanos. •

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