Alimentos têm pressão menor sobre inflação
Os preços dos alimentos mantêm tendência de queda e registraram, em junho, a maior redução de tarifas em 45 meses no município de São Paulo. Em junho, houve deflação de 0,8%, o que inibiu uma evolução da taxa média de inflação. Segundo a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), a inflação média em junho ficou praticamente estável na cidade, com recuo de 0,03%.
A queda nos preços dos alimentos nos supermercados reflete o que ocorre no campo. Com maior oferta de produtos e, até então, sem a ocorrência de efeitos climáticos severos, como em 2021 e em 2022, os preços de boa parte dos produtos estão em queda.
A ampliação do acesso dos brasileiros aos alimentos, sobretudo os mais carentes, é uma realidade perseguida pelo governo do presidente Lula, cujas várias ações resultaram na queda do dos preços da comida.
Segundo a Fipe, além de uma melhora na oferta interna, os preços praticados dentro da porteira refletem a desaceleração mundial das commodities. A produção internacional de grãos melhorou, e os estoques estão sendo repostos, o que tem provocado uma queda nos preços internacionais.A retração interna dos preços se espalha por quase todos os segmentos da alimentação. Das 20 maiores pressões de queda na taxa de inflação, 16 são da agropecuária. •