Nas jornadas de junho, a direita ganhou força com o apoio da mídia, para criar o clima golpista que desencadearia no impeachment. Da exigência dos sem partido até a radicalização dos profissionais da baderna

Onde tem petróleo e gás, tem guerra imperialista, como todos sabem. Não é diferente no Brasil, país detentor da maior reserva descoberta de petróleo do mundo moderno – o pré-sal. No Oriente Médio, especialmente, a tática utilizada é simples e direta ao ponto. Criminalização das lideranças políticas, desmoralização internacional do país e do povo, bombardeios e ocupação territorial.

No Brasil, isso torna-se impossível diante da dimensão continental do país e da quantidade de capitais populosas. Então, a guerra é virtual, com “primaveras”, tecnológica, política, no momento eleitoral, com uso de todas as ferramentas modernas. Portanto, estivemos em guerra desde 2013, especialmente, enfrentando e derrotando uma aliança que incluia a mídia golpista nacional e setores políticos internos. O triunfo de Dilma Rousseff em 2014 foi uma vitória contra essas forças.

Em 2013, comecei a escrever, durante as manifestações e concluí em novembro de 2014. Para mim, ali, naquele momento, estava sendo gestado um golpe contra o Brasil. Não apoiei as manifestações. Lutei no facebook, no Twitter e no movimento social e político contra quem defendia e apoiava “as ruas”.

Inicialmente, o texto era um decálogo, mas depois foi crescendo, indo até às eleições de 2014. Mais exatamente quando a Gestapo de Curitiba, em parceria com Veja, pariu seu primeiro golpe. Dilma foi forte, ocupou a TV e atacou bravamente os golpistas. Temos aqui um pré-roteiro de um golpe dos novos tempos. A primeira investida, a preparação para o que vivemos  no país em 2016. Sem bombardeios, sem mariners, mas com a mesma violência e agressividade.

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