O poeta, escritor e dramaturgo espanhol, autor de ‘La pasión turca’ e ‘Anillos para una dama’, morreu em Córdoba. Ele publicou seu primeiro romance em 1990: ‘El manuscrito carmesí’

O escritor espanhol Antonio Gala, poeta, dramaturgo e romancista tardio, mas bem sucedido, faleceu no domingo, 28 de maio, no hospital Reina Sofía de Córdoba, onde estava internado devido a complicações no seu estado de saúde. Ele tinha 92 anos. Gala nasceu em Brazatortas, Ciudad Real, em 1930. O ministro da Cultura da Espanha, Miquel Iceta, lamentou a morte: “Descanse em paz, sua obra ficará para sempre”.

No início de 2015, o autor tinha tornado público que estava livre de um câncer de cólon que tinha sido diagnosticado quatro anos antes. A informação foi anunciada pela editora Planeta, mas a causa da morte não foi divulgada. “Lamentamos comunicar que hoje morreu nosso querido autor e amigo Antonio Gala, um dos escritores mais destacados da literatura espanhola”, disse em nota o grupo editorial, que publicava seus livros.

Antonio Gala publicou livros de poemas e obras de teatro, mas teve grande destaque em 1990, quando “O manuscrito carmesim, seu primeiro romance, ganhou o Prêmio Planeta. Três anos depois, publicou “La Passión Turca”, que ganhou versão no cinema por Vicente Aranda, protagonizada por Ana Belén, sucesso de bilheteria na Espanha.

Gala escreveu cerca de 30 peças teatrais depois de ganhar em 1963 com a primeira delas, “Los verdes campos del Edén”, o Prêmio Nacional de Teatro Calderón de la Barca. Depois viriam, entre muitas outras, “Anillos para una dama’’ (1973, depois adaptado por ele mesmo para a TVE, onde também assinou a série “Paisaje con figuras”), “Las cítaras colgadas de los árboles” (1974), “¿Por qué corres, Ulises?}” (1975), “Petra Regalada” (1980), “Los bellos durmientes” (1994) ou o libreto que escreveu para a ópera “Cristóbal Colón”, que estreou no Liceu em 1989. •

`