O presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi aplaudido na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) na quinta-feira, 25, Dia da Indústria. Ele lamentou que, “neste país, o mercado financeiro tomou conta no lugar da indústria” e o presidente da República não pode criticar a taxa juros porque ele está influenciando na economia.

“Eu quero dizer aqui dentro da Fiesp: é uma excrescência, no dia de hoje, a taxa de juros ser 13,75%. É uma excrescência para este país. O país não merece isso”, disse. Ele foi fortemente aplaudido por empresários ao falar sobre a política do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto.

No Dia da Indústria, Lula parabenizou o presidente da Fiesp, Josué Alencar, por seu caráter e defendeu as bases do seu programa de desenvolvimento econômico-social, que une distribuição de renda, reindustrialização e valorização do agronegócio, com a aprovação de leis pelo Congresso como o novo marco fiscal e a futura reforma tributária.

“Precisamos de uma política industrial ativa e altiva, competitiva, moderna, que leve em conta os avanços tecnológicos, a necessidade de transição energética, tudo que é novidade”, disse Lula. Ele ponderou que essas conquistas só fazem sentido se houver “trabalhadores fortes, ganhando salários justos e podendo ser consumidor das coisas que produzem”. •

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