R$ 100 milhões para a segurança
Ministro da Justiça, Flávio Dino vai ao Rio Grande do Norte para anunciar reforço e acompanhar adoção da inteligência policial contra ataques iniciados pelo crime organizado
O governo Lula anunciou investimentos de R$ 100 milhões para a segurança pública do Rio Grande do Norte, que vinha sofrendo há 15 dias ataques orquestrados pelo crime organizado contra o patrimônio pública e a população de mais de 50 cidades. O ministro da Justiça, Flávio Dino, desembarcou em Natal para acompanhar as ações contra a destruição de prédios públicos, comércios, incêndios e disparos de arma de fogo.
Ele disse afirmou que os ataques serão contidos progressivamente, graças ao trabalho conjunto dos governos federal e estadual. Serão realizadas três obras importantes para o Rio Grande do Norte: o Instituto Técnico-Científico de Perícia, o regimento de cavalaria e o complexo da Polícia Civil. A governadora Fátima Bezerra (PT) agradeceu o apoio.
Segundo Dino, os recursos serão repassados para áreas que foram definidas nesse diálogo com o governo do estado. “Vamos destinar imediatamente ao estado viaturas e armas longas, carabinas, que vão ampliar o poder de resposta das polícias estaduais”, disse.
O valor anunciado pelo governo sairá dos fundos Nacional de Segurança Pública e do Fundo Penitenciário Nacional. A governadora irá administrar os recursos para as obras, aquisição de viaturas e armamentos. Ela disse que graças ao empenho de Lula, o trabalho integrado é uma demonstração de que os dois governos continuarão, incansavelmente, a trabalhar para restabelecer a paz e a ordem pública em Natal.
Outra medida anunciada pelo ministro da Justiça é a permanência das tropas da Força Nacional no Rio Grande do Norte até quando a governadora achar necessário para manter a segurança da população. Fátima Bezerra afirmou que os recursos também serão utilizados para a ampliação de vagas e compra de equipamentos para o sistema prisional do estado.
Nos últimos dias, foram registrados ao menos 252 ataques contra prédios públicos, estabelecimentos e veículos, segundo dados divulgados pela Secretaria de Segurança Pública e de Defesa Social do Rio Grande do Norte. Para autoridades estaduais, os atos são uma retaliação do crime organizado a ações repressivas do governo, que resultaram em prisões nas últimas semanas. •