Ator, diretor e produtor faleceu aos 82 anos no Rio de Janeiro. Ele foi militante do PDT nos anos 80, tendo sido secretário de Cultura. Ganhou projeção na “Escolinha do Professor Raimundo”, de Chico Anysio

O Brasil está mais triste. Morreu no domingo, 12, aos 82 anos, o ator, diretor, roteirista e produtor Antônio Pedro. Ele estava internado em um hospital no Rio de janeiro, e faleceu em decorrência de insuficiências renal e cardíaca. Tinha mais de 60 anos de profissão e está gravado na memória nacional por sua arte engajada e em papéis humorístico, como na “Escolinha do Professor Raimundo”, nos anos 80 e 90, sob direção de Chico Anysio.

Nascido em 11 de novembro de 1940, no Rio, Antônio Pedro Borges de Oliveira começou a carreira na década de 1960, trabalhando como como ator, contra-regra e assistente de direção. Entre 1961 e 1965, começa sua formação em Paris, participando de vários cursos e workshops de interpretação.

Estreou na televisão em 1969, na novela “Super Plá”, da TV Tupi. Em 1972, atuou na novela “O Bofe”, da TV Globo. No cinema, atuou em “Gabriela, cravo e canela (1983), “Dias melhores virão” (1989) e “O que é isso, companheiro?” (1997), além de “O Xangô de Baker Street” (2001) e “De pernas pro ar (2010).

Nos anos 1970, foi militante do Partido Comunista Brasileiro (PCB) e, em 1983, foi indicado pelo Partido Democrático Trabalhista (PDT), para a Fundação Anita Mantuano de Artes do Estado do Rio de Janeiro (Funarj).

Em 1986, acabou nomeado secretário Municipal de Cultura do Rio de Janeiro. Em 1989, passou a ocupar a mesma função em Volta Redonda. Em 1990, saiu candidato a deputado estadual pelo PDT. Em 1993, chegou a coordenador do projeto Teatro na UERJ, onde cria, produz e encena 17 espetáculos, vídeos, palestras, e levanta recursos para as obras do Teatro Odylo Costa Filho. •

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