A Justiça do Paraná acolheu na quinta-feira, 1º, denúncia contra o agente penitenciário Jorge Guaranho, que virou réu sob acusação de matar o petista Marcelo Arruda em Foz do Iguaçu (PR), em 9 de julho. Arruda comemorava o seu aniversário de 50 anos com a família e amigos em uma festa temática com decoração do PT e do então candidato a presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O petista também era tesoureiro do diretório municipal do partido.

Guaranho invadiu o aniversário e atirou contra o Arruda, que acabou morrendo. Na ação, o petista reagiu e efetuou disparos contra seu agressor. Ele ficou ferido e foi internado. Dias depois, teve prisão preventiva decretada pela Justiça.

O juiz Gustavo Germano Francisco Arguello, da 3ª Vara Criminal de Foz do Iguaçu, aceitou o pedido do Ministério Público do Estado do Paraná e acolheu a denúncia contra Guaranho. Também decidiu que o policial penal vai a júri popular.

O magistrado justificou sua decisão de acolher a denúncia alegando que foi “demonstrada a materialidade e a presença de indícios de autoria” do crime, elementos suficientes para dar prosseguimento ao caso.

Arguello apontou que a provável motivação do crime indica uma “personalidade conflituosa, beligerante e intolerante” de Guaranho, que teria invadido a festa “a fim de antagonizar e confrontar”. •

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