O vexame de Jair Bolsonaro diante de embaixadores estrangeiros desencadeou uma onda de reações contrárias. Transmitidos ao vivo pela TV Brasil, uma emissora pública, os ataques ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e a ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) foram rechaçados por instituições, entidades sociais e políticos, após o eloquente silêncio dos embaixadores ao fim do encontro.

Outra vítima das calúnias, Luiz Inácio Lula da Silva também foi às redes sociais para lamentar o deprimente espetáculo do Palácio do Planalto. “É uma pena que o Brasil não tenha um presidente que chame 50 embaixadores para falar sobre algo que interesse ao país. Emprego, desenvolvimento ou combate à fome, por exemplo. Ao invés disso, conta mentiras contra nossa democracia”, afirmou.

Também em nota, a Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe) manifestou “apoio irrestrito” ao TSE e seus ministros e ministras. “Como vem acontecendo em todas as eleições prévias, reafirma-se a certeza de que o resultado da vontade popular será respeitado”, afirma o texto.

O grupo de advogados Prerrogativas considerou a reunião “da mais alta gravidade” e lembrou que a defesa do Estado Democrático de Direito “exige atitudes enérgicas”. “A PGR e os demais Poderes da República não devem mais se calar ante tantos e tão graves ilícitos praticados pelo presidente”. •

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