Governo Bolsonaro ganha agora uma estrela para a corrupção: o ex-ministro da Educação Milton Ribeiro. Mas outros ministros também estão sob suspeita e os casos na família presidencial continuam à espreita

 

 

O desgoverno de Jair Bolsonaro já está registrado na história com a marca da corrupção. Na última semana, foi a vez de o ex-ministro da Educação Milton Ribeiro e seus pastores amigos serem presos pela Polícia Federal. Todos acusados de negociatas no Ministério da Educação, que envolveram propinas a Ribeiro, aos pastores, inclusive com barras de ouro entre as ‘moedas’ de troca nas falcatruas.

Mas as denúncias de corrupção e as mentiras patrocinadas por Bolsonaro e o Gabinete do Ódio não têm fim. Toda semana tem corrupção pululando no Executivo. E mais as fake news bradadas pelo chefe do Executivo, que usa as redes sociais para tentar enganar o povo brasileiro.

Bolsonaro mente quando fala sobre os sucessivos aumentos nos preços dos combustíveis. O governo quer privatizar a Petrobrás. No entanto, abarrota as contas dos acionistas da empresa com ganhos bilionários na bolsa de valores. Gasolina, gás e diesel caros são por culpa do Bolsonaro, que dolariza o preço dos insumos no país. Até CPI da Petrobras querem criar, como cortina de fumaça com intuito de encobrir a incompetência.

Uma das mentiras mais contadas por Bolsonaro é que o “governo está há três anos e meio sem corrupção”. Qualquer averiguação demonstra o contrário. É só lembrar que o presidente capitão é chamado de ‘Rei da Rachadinha’. Quando deputados, Bolsonaro e seus filhos embolsavam parte do salário de seus assessores.

Mas a mamata está no DNA de Bolsonaro. Conforme auditoria recente do TCU, os gastos com o cartão corporativo da Presidência da República chegaram a R$ 21 milhões nos últimos dois anos. Contudo, ele insiste que é um “homem do povo”, mas torra dinheiro público em motociatas, férias, além de outras farras às custas da fome do povo.

E a familícia gosta mesmo é de mamata. Em 2021, Flávio Bolsonaro adquiriu uma mansão de R$ 6 milhões em Brasília numa negociata nebulosa. No mesmo ano, descobriu-se que Jair Renan e a mãe, Ana Cristina Valle, ex-mulher de Bolsonaro, se mudaram para uma mansão de R$ 3,2 milhões.

Na Justiça, Bolsonaro também é investigado em seis inquéritos pelo STF e TSE, entre eles, o de denúncias do esquema de corrupção na compra de vacinas contra a Covid-19, em plena pandemia.

No governo de corruptos, alguns dos ministros falcatruas deixaram o governo. Além de Milton Ribeiro (MEC), Ricardo Salles saiu do Meio Ambiente investigado por contrabando de madeira ilegal. E Marcelo Álvaro Antônio (Turismo) caiu acusado de participar de um esquema de corrupção em Minas Gerais.

Os exemplos acima demonstram que o governo Bolsonaro é um promovedor do caos de toda ordem. Mas sempre há tempo de lutar pelo tempo perdido.

A esperança está logo ali, em outubro, quando o pode eleger Lula presidente, e o Brasil se reencontrará com a cidadania, a soberania, a dignidade humana, o desenvolvimento social e econômico, com paz e promoção de igualdade e justiça social. •

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