Em nota, advogados comemoram: encerramento da denúncia reforça que ação serviu apenas para que membros do sistema de Justiça praticassem lawfare contra o ex-presidente Lula

 

A 12ª Vara Federal Criminal de Brasília arquivou, na quinta, 27, a ação do caso do triplex do Guarujá, inventado pela Lava Jato para prender o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e tirá-lo corrida eleitoral de 2018, quando concorria à Presidência da República. A decisão tomada pela juíza Pollyanna Alves, acompanha pedido do Ministério Público Federal. Em dezembro, o MPF havia se manifestado pelo arquivamento, entendendo que não havia provas contra Lula.

O processo do triplex está definitivamente encerrado. Para os advogados do ex-presidente, o desfecho comprova que Lula foi alvo de uma perseguição jurídica levada a cabo pelo ex-juiz federal Sergio Moro, cuja parcialidade foi decretada pelo Supremo Tribunal Federal. Desde que o conluio começou, ainda em 2015, Lula e sua família somam 23 vitórias na Justiça e nenhuma derrota.

“O encerramento definitivo do caso do triplex pela Justiça reforça que ele serviu apenas para que alguns membros do sistema de Justiça praticassem lawfare contra Lula, vale dizer, para que fizessem uso estratégico e perverso das leis para perseguir judicialmente o ex-presidente com objetivos políticos. Um caso sem nenhuma materialidade nem acusação concreta, e apenas com provas de inocência do ex-presidente”, apontam os advogados Cristiano Zanin e Valeska Teixeira, em nota distribuída à imprensa.

“O Supremo Tribunal Federal reconheceu a parcialidade do ex-juiz Sergio Moro nesse caso e em outros em que ele atuou contra Lula, tal como demonstramos desde a primeira defesa escrita apresentada”, lembra a defesa de Lula. “Como consequência, declarou a nulidade todos os atos, reconhecendo o caráter ilegal e imprestável da atuação de Moro em relação ao ex-presidente”. •

`