Gustavo Venturi, presente!
Sociólogo e cientista político, foi coordenador do Núcleo de Opinião Pública da FPA entre 2007 e 2014 e lecionava no programa de pós-graduação da USP. Em nota, fundação lamenta sua perda
O Brasil perdeu, no último dia 12, o sociólogo e cientista político Gustavo Venturi, ex-coordenador do Núcleo de Opinião Pública e Pesquisa Eleitoral (Noppe), da Fundação Perseu Abramo. Ele morreu aos 63 anos, depois de um longo tratamento contra um melanoma por cinco anos. Casado, deixa quatro filhos. Em nota, a Fundação Perseu Abramo lamentou o falecimento do professor.
“Em seu período na FPA, foi responsável por trabalhos importantes para a estruturação das políticas públicas que vieram a ser construídas pelos movimentos sociais e implantadas por governos progressistas de todo o Brasil, tais como as pesquisas de Juventude, Cultura Política, Mulheres, Racismo, Homofobia, Idosos no Brasil,Indígenas, Classes Emergentes e Drogas, além de estudos sobre Direitos Humanos que pautaram ações de diversas prefeituras. Essas pesquisas também foram publicadas em livros”, diz a nota da FPA.
Venturi é amplamente conhecido por sua participação militante nas campanhas eleitorais de Lula e lembrado pelos parceiros de trabalho como profissional brilhante, que blindava a equipe com sinais de confiança, o que se transformou em amizade dos colegas por toda a vida. Uma pessoa de fato inesquecível para quem com ele conviveu.
Sociólogo, pesquisador e cientista político, Gustavo lecionava no programa de pós-graduação e no departamento de Sociologia da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP, instituição onde concluiu o mestrado em Sociologia e o doutorado em Ciência Política. Ele estruturou e coordenou o Núcleo de Opinião Pública da Fundação Perseu Abramo, entre 2007 e 2014.
Como especialista em métodos e técnicas de pesquisa quantitativas e qualitativas, atendeu diversas entidades, entre elas, o Serviço Social do Comércio (Sesc), a Organização Internacional do Trabalho (OIT) e a ONU Mulheres. Ele ainda trabalhou no Instituto de Pesquisas Datafolha, tendo atuado como diretor. Como pesquisador, trabalhou ainda no Núcleo de Estudos para Prevenção da Aids, da USP, e no Centro de Estudos de Opinião Pública da Unicamp, entre outros locais. •