O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo -15 (IPCA-15) acelerou 1,14% em setembro, após alta de 0,89% em agosto, informou na sexta-feira, 24, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A alta de 1,14% é a maior para um mês de setembro desde o Plano Real, em 1994. Na série para todos meses, a alta foi a maior desse fevereiro de 2016 (1,42%). Em setembro de 2020, o IPCA-15 teve variação de 0,45%.

No resultado acumulado em 12 meses, o IPCA-15 ficou em 10,05% em setembro, ante 9,30% no número registrado até agosto, também em 12 meses. A meta de inflação perseguida pelo Banco Central para 2021 é de 3,75%, com tolerância de 1,5 ponto percentual para baixo ou para cima.

Com alta de 2,85%, a gasolina foi a principal influência para a alta do IPCA-15 em setembro, com impacto de 0,17 ponto percentual no cálculo do indicador total em setembro. Nove de 11 capitais mostraram taxa de inflação mais pressionada entre agosto setembro.

Houve acelerações de preços em Curitiba (de 1,18% para 1,58%); Brasília (de 1,05% para 1,45%); Belém (de 0,85% para 1,33%); Porto Alegre (de 1,01% para 1,32%); São Paulo (de 0,96% para 1,13%); Belo Horizonte (de 0,40% para 1,12%); Rio de Janeiro (de 0,67% para 0,96%); Recife (de 0,76% para 0,95%); e Salvador (de 0,85% para 0,895).Com desacelerações, apareceram Fortaleza (0,86% para 0,68%) e Goiânia (de 1,34% para 0,93%).

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