Dirigentes da organização, que é ligada ao Departamento Internacional do Comitê Central do Partido Comunista da China, vieram conhecer o trabalho desenvolvido pela FPA e tratar de possíveis parcerias

grupo de dirigentes da Fundacao Perseu Abramo e do Partido Comunista Chines em reuniao

O presidente da Fundação Perseu Abramo, Paulo Okamotto, acompanhado do deputado federal Nilto Tatto (SP), recepcionou na tarde do dia 2 de setembro uma comitiva do Centro de Cooperação Econômica da China (CECC), que veio conhecer melhor as atividades e as ações promovidas pela instituição brasileira.

Durante a reunião, Paulo Okamotto explicou a linha de atuação da Fundação Perseu Abramo, além de fornecer um panorama do contexto e da conjuntura da política nacional.

O CECC, criado em 1993, é vinculado ao Departamento Internacional do Comitê Central do Partido Comunista da China (PCCh) e tem por objetivo promover a cooperação e o intercâmbio na área econômica junto às demais nações.

“A pauta da redução da pobreza é algo muito marcante na gestão do presidente Lula e para o Partido dos Trabalhadores. Nesse sentido é que buscamos identificar possíveis parcerias de pesquisas e de troca de experiências nessa área”, afirmou o presidente do CECC, Ke Zhizhong.

Após conhecer o funcionamento da FPA, o dirigente explicou que o centro chinês está aberto a estabelecer intercâmbios e projetos conjuntos de cooperação econômica. “Estamos totalmente à disposição para qualquer tipo de consulta, a novas ideias que possam surgir”, disse.

Paulo Okamotto destacou que a China tem estabelecido parcerias mundiais estratégicas em questões como o desenvolvimento de inovações e nos setores químico e alimentício. Segundo ele, há uma grande expectativa quanto à vinda do presidente Xi Jinping à reunião da Cúpula de Líderes do G20, que irá ocorrer em novembro, no Rio de Janeiro.

“Trata-se de um líder político que, a exemplo do presidente Lula, pensa o mundo de uma maneira ampla. Por isso que esperamos a realização de parcerias estratégicas entre os dois países, que é algo muito importante. Tanto o Brasil quanto a China têm condições de pensar e construir soluções relacionadas ao desenvolvimento global, à preservação do meio ambiente, ao combate à fome. Tenho certeza de que, com a vontade e a criatividade das duas nações, poderemos obter grandes conquistas”, apontou Paulo Okamotto.