Uma aritmética do bem: Como o investimento na base da pirâmide faz a economia girar
Arte: Ilustre Bob/http://ilustrebob.com.br/
Quanto mais aumenta a renda das pessoas, mais gente compra e mais o país cresce. Nos ajude a compartilhar essa história
O Instituto Lula pediu para que o infografista Ilustre Bob usasse de sua arte para contar ao nosso leitor o que aconteceu com a vida dos brasileiros na última década, e como a melhora de renda dos brasileiros mudou a cara do Brasil. A história que ele conta é uma história de sucesso.
Entre 2003 e 2011, mais de 49,5 milhões de pessoas ascenderam de classe social, devido à criação do Bolsa Família, ao aumento real do salário mínimo e às políticas de crédito dos governos democráticos e populares eleitos nesse período.
A melhora na renda impulsionou o mercado interno.
O brasileiro que aumentou sua renda passou a comprar o que antes não podia: o número de computadores vendidos no país, por exemplo, quadruplicou, passando de 4 para 16 milhões.
Mas as pessoas também compraram mais geladeiras, televisores, máquinas de lavar, celulares, carros… Para fabricar e comercializar tanta coisa nova, a indústria e o comércio contrataram mais gente com carteira assinada.
Os funcionários das fábricas, dos shoppings, das lojas, com empregos mais estáveis, compram mais computadores, mais geladeiras, mais celulares… E assim, entre 2003 e 2012, mais de 19 milhões de empregos com carteira assinada foram criados.
Esse ciclo virtuoso ajudou o Brasil a enfrentar a crise internacional com estabilidade e sem pânico. A arte de Bob é a contribuição do Instituto nesse primeiro dia de debates sobre “O Decênio que Mudou o Brasil”, seminário promovido pelo Partido dos Trabalhadores, pelo Instituto Lula e pela Fundação Perseu Abramo.
O debate de hoje começa às 18h em Fortaleza (CE), com o tema “Políticas de bem-estar, direitos humanos e o desafio da inclusão social”. Os debatedores serão o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, da ministra do Desenvolvimento Social, Tereza Campello, e do presidente do PSB, Roberto Amaral.