Ainda pairam riscos sobre o processo eleitoral brasileiro que vai ocorrer neste ano. As ameaças constantes ao STF (Supremo Tribunal Federal) e as acusações sem provas à lisura das urnas eletrônicas, portanto, devem continuar sendo objeto de vigilância por parte dos setores democráticos que querem iniciar 2023 sem Bolsonaro na Presidência do Brasil.

Esta foi uma das conclusões de debate realizado na manhã de quarta, dia 23, pelo Washington Brazil Office, entidade não partidária que tem por objetivo reunir e difundir informações sobre a conjuntura brasileira para o público internacional.

O diretor de Comunicação da Fundação Perseu Abramo, Alberto Cantalice, defendeu a necessidade da presença de observadores internacionais independentes para acompanhar as eleições brasileiras e lutar contra fraudes ou ameaças.

Participaram do debate, além de Cantalice, a professora Maria Hermínia Tavares, a advogada e militante dos Direitos Humanos Denise Dourado Dora, e Pedro Kelson, do coletivo Pacto pela Democracia.

O Washington Brazil Office é dirigido por professores e pesquisadores brasileiros que atuam em instituições estadunidenses de ensino e representação. Possui um corpo de embaixadores composto por Wagner Moura, Sonia Guajajara, Daniela Mercury, Gregório Duvivier e Jean Wyllys.

`