Em meio à pandemia de Covid-19, São Paulo e Rio de Janeiro, entre outras capitais, se preparam para voltar às aulas, e a educação vive uma grande crise, com a precarização do trabalho dos professores e altas taxas de abandono escolar. Diante de tudo isso, o Congresso aprovou há pouco, à revelia de Bolsonaro, o novo Fundeb, que pode dar algum alento para educação. Para debater o impasse e possíveis saídas para esta situação, a tvPt convidou duas educadoras que irão falar sobre o tema no dia 29 de julho, às 19 horas.

Catarina de Almeida Santos, professora adjunta da Faculdade de Educação da UnB, coordenadora do Comitê DF da Campanha Nacional pelo Direito à Educação e pós-doutoranda do Programa de Pós-Graduação da FE/Unicamp.

E Silvia Barbara, professora do ensino médio (Geografia) pela Universidade de São Paulo e diretora do Sindicato dos Professores de São Paulo (SinproSP), que representa 60% dos professores de escolas particulares de São Paulo.

Muitas escolas de pequeno e médio porte quebraram em decorrência da pandemia, as taxas de abandono escolar são crescentes, principalmente entre as pessoas mais pobres, e há receio de que essas pessoas não retomem os estudos quando tudo passar.

A Federação Nacional das Escolas Particulares (Fenep) diz temer que 80% das instituições privadas de educação infantil sejam forçadas a fechar as portas em definitivo por causa da evasão causada pela pandemia.

Outra pesquisa recente da União Pelas Escolas Particulares de Pequeno e Médio Porte (organização sem fins lucrativos criada durante a pandemia com o intuito de dar suporte às instituições de ensino) mostra que entre 30% e 50% das escolas particulares de pequeno e médio porte do Brasil estão sob o risco de falência em razão da pandemia.

Intitulado “Megatendências – As Escolas Brasileiras no Contexto do Coronavírus”, o levantamento consultou entre 13 e 25 de maio, proprietários de 482 colégios de ensino infantil e médio, de 83 municípios do país, entre eles, São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Fortaleza, Goiânia, Maceió e Aracaju. Os motivos apontados pela instituição são inadimplência e descontos nas mensalidades.

O programa é transmitido no canal do Youtube do PT e na página do Partido no Facebook

 

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